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Análise de Labyrinth of Refrain: Coven of Dusk revela chance de muitas aventuras

Fernando Fenero | 18/09/2018 15:25
O game não é novidade no Japão, mas chega ao mercado americano no dia 18 de Setembro para PC, Vita, Playstation 4 e Nintendo Switch.
O game não é novidade no Japão, mas chega ao mercado americano no dia 18 de Setembro para PC, Vita, Playstation 4 e Nintendo Switch.

Dentro da categoria Dungeon Crawler que engloba grandes hits como Diablo temos uma subdivisão bastante popular no Japão, onde os labirintos são representados como antigos jogos de tabuleiro e cenário e personagens são feitos no estilo anime. É exatamente o caso de Labyrinth of Refrain, sua mais nova oportunidade de rastejar em masmorras procurando tesouros e inimigos e vivendo grandes aventuras com um toque nada sutil da cultura nipônica.

O game não é novidade no Japão, mas chega ao mercado americano no dia 18 de Setembro para PC, Vita, Playstation 4 e Nintendo Switch.

Quando foi lançado no oriente, Labyrinth of Refrain tinha como sua casa o PS Vita, que apesar do fracasso comercial em todo o mundo, cativou os jogadores do gênero principalmente no mercado japonês. Por causa disso, os gráficos das Dungeons (ou labirintos) acabam comprometidos na tela grande, com alguma distorção e com cores pouco definidas, o que não vai ser problema nenhum para quem tem um PS Vita empoeirado na gaveta ou curte jogar o Nintendo Switch longe da TV.

Em compensação, a desenvolvedora Nippon Ichi fez um bom trabalho com os controles, que são normalmente confusos e pouco precisos nos jogos do estilo, mas que aqui se comportam muito bem sem maiores sustos para novatos e sendo uma agradável surpresa para jogadores veteranos.

Não é a primeira experiência de regionalizar um jogo para o ocidente por parte da NIS America, que ficou responsável pela tradução do texto para o inglês (não está disponível para o Português) e a dublagem no mesmo idioma. Essa merece muitos elogios, normalmente os estúdios americanos são muito criticados por apresentar um serviço quase amador, mas o game foi bem adaptado e traduzido com muita qualidade.

Outro ponto forte do título é a trilha sonora, composta por Tenpei Sato, um velho conhecido por gamers e otakus, já que divide seus trabalhos em jogos e animações japonesas, o que casa com perfeição ao estilo e visual proposto pelo jogo. O cara já compôs para obras como as séries Disgaea e Gunslinger Girl, por exemplo.

Labyrinth of Refrain tem também algumas diferenças com o gênero, sendo que a principal é a formação da party que vai andar com os protagonistas, invocando cada um deles a partir de almas recolhidas e escolhendo algumas características para adaptar ao desafio e ao seu estilo de jogo. Para isso o cenário empresta muita coisa da cultura eslava: a protagonista Dronya é uma bruxa também conhecida como Baba Yaga, uma famosa personagem da mitologia eslava e presente também na cultura popular russa, tcheca e polonesa.

Com todas essas referências, Labyrinth of Refrain é recomendado para amantes dos jogos de exploração em masmorras, e fãs de animes que tenham alguma habilidade com a língua do Tio Sam.

Conheça o Video Game Data Base, o Museu Virtual Brasileiro dos Videogames. A coluna de games do Lado B tem o apoio do Expo Video Game.

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Labyrinth of Refrain é recomendado para amantes dos jogos de exploração em masmorras.
Labyrinth of Refrain é recomendado para amantes dos jogos de exploração em masmorras.
E fãs de animes que tenham alguma habilidade com a língua do Tio Sam.
E fãs de animes que tenham alguma habilidade com a língua do Tio Sam.
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