Será que a EA conseguiu salvar Battlefront 2 com a retirada das microtransações?
Quando Star Wars Battlefront foi anunciado ainda em 2013, todos os fãs da franquia da Disney ficaram ansiosos. Afinal, um jogo de uma das maiores franquias de filmes de todos os tempos, e ainda desenvolvido pela DICE (produtora de Battlefield) poderia ser uma aventura épica, com belos gráficos e jogabilidade diferente de tudo que já tínhamos visto. Eis que chega 2015 e o jogo vem com vários DLC, diferentes pacotes para termos acesso a todas as missões e não foi muito bem recebido pela comunidade gamer.
Com o anúncio de sua sequência, a EA surpreendeu a todos quando afirmou em sua conferência que Battlefront II não teria passe de temporada (famoso pacotes com todos os DLCs), BerndDiemer (diretor criativo da DICE) em entrevista para o site Mashable disse que não queria seguimentar a comunidade do jogo e admitiu que seria "perigoso" para a saúde da comunidade quando novos mapas e modos fossem destravados apenas com pagamentos.
Porém o título teria micro-transações, em um sistema chamado "loot box", onde os jogadores poderiam comprar cristais que dariam diversos benefícios, desde cosméticos a melhorias nos personagens. Uma forma conhecida entre os jogadores como pay-to-win onde quem se disponibiliza a gastar mais tem, por consequência, mais vantagens. Usuários do site Reddit perceberam isso tudo como uma forma desonesta de lucros da EA, e juntos reclamaram o suficiente para serem ouvidos.
Por consequência, faltando pouco tempo para o lançamento, a EA confirmou em seu blog que havia retirado o conteúdo pago alegando que escutou a comunidade e os fãs de Star Wars e que o sistema de compra de cristais poderia ser injusto, dando vantagens aos que comprarem os pacotes. Segundo um post do diretor geral da DICE, OskarGabrielson, que eles iriam trabalhar escutando, ajustando e balanceando o jogo, e que toda a progressão poderia ser liberada durante a jogatina. Porém no mesmo post fala que as compras de cristais no jogo poderão ficar disponíveis em um segundo momento após algumas mudanças.
A questão que fica é: eles ouviram os consumidores ou foi uma voz mais acima de um certo camundongo que não gostou da repercussão negativa com sua marca?
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