Roupa de algodão orgânico não é só coisa para “bicho grilo”
As roupas não são tingidas, os cortes na maioria dos modelos são retos, mas a Algodão do Campo consegue vender peças para mulheres de estilos variados na base do “naturalmente diferente”.
Na loja, na rua Arthur Jorge, tudo que está nas araras é ecologicamente correto.
O tecido é produzido por cooperativas de artesãos no semi-árido da Paraíba, único local no País onde o algodão já nasce em cores, com 4 tons.
Até os aviamentos usados nas peças são coloridos de forma natural, com cascas de cajueiro, chá mate, urucum...
“Sou apaixonada pelo conceito da marca. Todas as peças são muito trabalhadas e envolvem processos sustentáveis”, diz a dona da loja, Camila Duarte.
Os vestidos longos têm um frescor que não cabe muito bem em escritórios, mas para esse outro tipo de ambiente, o de trabalho, há modelos mais curtos, saias e blusas.
Para combinar, a sandália de salto Anabela é uma das peças mais bacanas da Algodão do Campo e o preço é uma boa vantagem: R$ 139,00.
“Tudo aqui tem preços bem bacanas. Não há nada que custe mais de R$ 189,00”, garante Camila.
As blusas custam em média R$ 59,00 e uma saia longa sai por R$ 139,00 e a saia longa tem preço de R$ 159,00. O mais caro são os vestidos. “E só compro uma 3 de cada modelo”, comenta a empresária sobre a relativa exclusividade da loja.
Camila já traçou um perfil das clientes que frequentam a Algodão do Campo. São mulheres com mais de 30 anos, nenhuma do tipo “bicho grilo”.