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Sabor

Nova modinha da cidade, food bike é jeito barato para lucrar com comidinhas

Adriano Fernandes | 05/12/2015 07:23
O conceito abriu espaço para a venda de doces é o retorno financeiro é viável.(Foto: Vanessa Tamires)
O conceito abriu espaço para a venda de doces é o retorno financeiro é viável.(Foto: Vanessa Tamires)

Com a popularização dos food trucks em Campo Grande, outra modalidade, um pouco mais modesta, virou jeito viável de ganhar dinheiro. As food bikes estão cada vez mais por aí com comidinhas sobre duas ou três rodas.

Mas para fazer a coisa bem feita, é preciso sim um investimento. O custo médio na adaptação das bicicletas ou triciclos fica entorno de R$ 4 mil, segundo pessoas que entraram no negócio da magrela aqui na cidade.

Em Campo Grande, os primeiros empreendimentos compactos desse tipo começaram a surgir com a abertura do Nômade, até então o primeiro food park da cidade.

Neste mês, o espaço ganha concorrente direto, com a abertura do Manga Park, na Avenida Bom Pastor. Por lá, serão, pelo menos, três bikes.

Santa Banana - No Nômade Food Park desde a abertura, o triciclo “Santa Banana”, das sócias Natalie Camillo e Rafaela Georges, vende em copinhos a torta Banoffee. A inspiração para o negócio, as empresárias trouxeram das food bikes paulistanas.

O custo total com a compra do triciclo em São Paulo e as adaptações com decoração ficou entorno de R$ 5 mil. Vendendo os doces, com valores que variam de R$ 5,00 até R$ 13,00, em dois pontos da cidade, elas ainda irão inaugurar uma terceira bike da Santa Banana no Manga Park.

“Como o custo de investimento é baixo, nós conseguimos ter um retorno financeiro muito rápido. Pelo valor dos doces ser acessível, nós temos uma demanda fixa e ainda conseguimos manter o lucro”, diz Natalie.

Lorena abandonou a Psicologia para se dedicar a Chocolô. (Foto: Reprodução Facebook)
Lorena abandonou a Psicologia para se dedicar a Chocolô. (Foto: Reprodução Facebook)

Sonhoritas – A Sonhoritas será uma triciclo de sonhos, feitos de massa artesanal e recheados com os sabores do tradicional ao gourmet. Só com a aquisição do triciclo, foram gastos R$ 3.6 mil. Com decoração e adaptações, o custo total chegará aos R$ 5 mil. Dentre os sabores de recheios, terão framboesa com cream cheese, damasco e até pistache. A inauguração será no próximo dia 10, data prevista para a abertura do Manga Park.

Chocolô – A venda de brigadeiros gourmet será o carro-chefe da Chocolô. A criadora do triciclo é a psicóloga Lorena Pereira, de 28 anos, que há pelo menos quatro anos já produz doces sob encomendas. Além dos sabores tradicionais e Beijinho, a food bike terá opções de brigadeiro de cerveja e até de caipirinha. Os “bombons abertos” terão recheio de maracujá e até nozes. O valores vão variar de R$ 2,00 a R$ 5,00.

Lorena estima que toda o processo de adaptação do triciclo, que terá ornamentos em fibra, custará em média R$ 3 mil.“O custo de montagem do triciclo é mais acessível ao mesmo tempo em que é um chamariz para os clientes. Sem falar da possibilidade de levá-lo tanto em um espaço gastronômico quanto em algum evento”, justifica.

Bolo da Madá – A história da empresária Lizandra Pasqualotto, que hoje é sócia da ex-funcionária Maria Madalena Nogueira, já foi contada aqui no Lado B. Lisandra diz que com as bicicletas “Nutella” e “Tradicional” o investimento de montagem foi de, no máximo, R$ 4 mil nas duas.

Vendendo os brownies e bolos da Madá, elas ganham em média, R$ 500,00 por dia. O retorno financeiro é a super vantagem, mas Lisandra diz que o sucesso da food bike não vem fácil. “Em primeiro lugar, o produto tem de ser de qualidade. Mas o contato com o público de forma mais próxima também facilita a venda e garante a clientela”, ensina.

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As empresárias Madá e Lisandra, já chegaram a vender R$ 600,00 por dia.(Foto: Adriano Fernandes)
As empresárias Madá e Lisandra, já chegaram a vender R$ 600,00 por dia.(Foto: Adriano Fernandes)
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