Receita de Okinawa, massa que envolve sorvete levou tempurá de melão à feirona
Tempurá de sorvete é a aposta de Lucas Mouta, sushiman que desembarcou de São Paulo na Feira Central de Campo Grande. Formado em Química, ele veio ao Estado com um projeto relacionado ao Rio Paraná, gostou da cidade e aqui resolveu investir na carreira dentro da culinária oriental.
O box aberto há uma semana, na frente da barraca da Jadi, na feirona, tem sushi e sorvete frito como opções.
"É um prato de Okinawa que se difundiu muito no Sudeste do Brasil", apresenta a receita. Quente e frio ao mesmo tempo, o sorvete é envolto em uma massa e congelado assim.
"A gente desenvolveu uma massa que empanasse o sorvete de forma que não derretesse quando fosse frito no óleo quente", explica Lucas. A receita é secreta e ele só revela que, como todas as massas em geral, leva trigo.
Em São Paulo, os sabores mais comuns são creme e flocos e, aqui, além desses, entrou também o melão, fazendo referência ao "melona", sorvete coreano.
"Estamos abertos há uma semana. A maioria não conhecia, mas teve uma aceitação boa", comenta Lucas.
Se o óleo já estiver quente, em três minutos o tempurá está prontinho. O valor da unidade é R$ 10, e o box funciona de quarta a domingo à noite e aos finais de semana também, mas na hora do almoço.
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