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Sabor

Você fica um tempo sem ir à Feirona e quando aparece encontra muita novidade

Naiane Mesquita | 19/12/2015 07:23
Crepe francês enche os olhos, principalmente de quem adora um doce  (Foto: Adriano Fernandes)
Crepe francês enche os olhos, principalmente de quem adora um doce (Foto: Adriano Fernandes)

De um lado todo o cardápio nipônico desenvolvido há décadas pelos descendentes de japoneses na Feira Central de Campo Grande e do outro, novos empreendedores que chegam todos os dias em busca de clientes e conforto.

Reduto gastronômico antigo da Cidade Morena desde os tempos que ocupava as ruas da cidade, a Feirona, agora recebe novas iguarias, do acarajé ao crepe francês.

O acarajé deixou o ponto no Mercadão e agora é vendido na Feira Central (Foto: Adriano Fernandes)
O acarajé deixou o ponto no Mercadão e agora é vendido na Feira Central (Foto: Adriano Fernandes)

Uma das novas inquilinas da feira é a baiana Elizete Maria Bonfim de Jesus, 50 anos. Ela montou a primeira banca de acarajé em frente ao Mercadão Municipal e ficou lá por quase duas décadas. Agora, deixou o espaço e optou pela comodidade de um ponto na feirona.

“Está sendo bem aceito o acarajé. Há 15 anos eu vendo em Campo Grande, quando comecei só sabia de mim que fazia, hoje tem um monte de gente, que eu não sei se é da Bahia mesmo”, provoca.

O acarajé é de camarão, vatapá e vinagrete. Os bolinhos são fritos na hora e com cuidado. O preço unitário é de R$ 8,00.

Seguindo essas mudanças de endereço há muitos doces que ficaram famosos em food parks em Campo Grande, como o Banoff, que agora chama Santa Banana, Sonhorita, além de docerias como La Dolci. Tudo isso compete com os tradicionais quitutes da Feirona, como doce de abóbora, cocada e espetinhos de frutas com chocolate.

O Shawarma é um prato típico dos povos árabes
O Shawarma é um prato típico dos povos árabes
Amanda e Everton resolveram experimentar algo novo durante a visita a Feira (Foto: Adriano Fernandes)
Amanda e Everton resolveram experimentar algo novo durante a visita a Feira (Foto: Adriano Fernandes)

Seguindo o caminho das "formigas", a Crepe Stop tem vários sabores de deixar qualquer apaixonado por doce emocionado.

Quem chama a atenção dos clientes que passam encantados com a massa fininha do crepe é o estudante de odontologia Rene Menezes Montana, 38 anos. Ele nasceu na Guiana Francesa e mudou com a família toda para a Cidade Morena. “Começamos há um mês a fazer os crepes. Eu estou aqui há três anos e minha família chegou faz três meses. Meu irmão faz massa e minha mãe também ajuda”, explica.

De acordo com Rene, o crepe é típico do país, que sempre teve grandes influências da França. Os sabores são variados, desde frango até mousse de morango com morangos e calda de chocolate. O preço é de R$ 12,00 a R$ 15,00.

As saltenhas também chegaram na feirona (Foto: Adriano Fernandes)
As saltenhas também chegaram na feirona (Foto: Adriano Fernandes)

Enquanto os doces estão bem representados, os salgados também ganharam novas possibilidades com a abertura da Empadas e Salteña La Feria há um mês. Idealizada pelo jovem William David Schlitter, 18 anos, o restaurante saiu de uma loja física no centro para a Feirona há um mês.

“Meu pai aprendeu a receita durante uns meses que ele ficou na Bolívia e trouxe para cá. Nós já temos um restaurante aqui e resolvi abrir o negócio. Temos opção com ou sem pimenta e até a vegana com carne de soja”, explica William.

O preço varia de R$ 1,50, a unidade até R$ 10,00 com 10 unidades. “Vamos começar a partir da semana que vem a ter a opção com carne seca e a servir mate gelado”, frisa William.

O moti é um doce japonês tradicional e comercializado na Feira Central com seis unidades por R$ 9,00 (Foto: Adriano Fernandes)
O moti é um doce japonês tradicional e comercializado na Feira Central com seis unidades por R$ 9,00 (Foto: Adriano Fernandes)

O casal de namorados Amanda Tamanho, 20 anos e Everton Riebel, 28 anos, sempre vão a Feira Central aproveitar um sobá, mas ontem, resolveram experimentar o Shawarma, comida árabe famosa com recheio de fatias de carne ou frango. “Nós viemos uma vez por mês e sempre sobá. Hoje resolvemos algo diferente.”, explica.

A lista de produtos variados na feira ainda é extensa com direito a mini pizzas, pamonhas e até doces japoneses. É só escolher!

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