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Lado Rural

Apesar da seca, MS deve registrar recordes de produção do milho 2ª safra

Mesmo com o plantio tardio, produção do grão deve ficar na casa das 13 milhões de toneladas e 98 sacas/ha

José Roberto dos Santos | 30/06/2023 14:10
Área cultivada com milho (em maio) na região de São Gabriel do Oeste. (Foto: Arquivo/José Roberto dos Santos)
Área cultivada com milho (em maio) na região de São Gabriel do Oeste. (Foto: Arquivo/José Roberto dos Santos)

Mesmo com o predomínio da seca na região Centro-Oeste, o índice de vegetação das lavouras de milho segunda safra mostrou evolução, indicando produtividade recorde em Mato Grosso do Sul e bons resultados no Mato Grosso, conforme avaliação da EarthDaily Agro, empresa que monitora as lavouras por satélite.

Apesar do plantio tardio da segunda safra, a produção de Mato Grosso do Sul pode ficar acima de 13 milhões de toneladas, com produtividade de 98 sacas por hectare, o que será recorde se confirmada. Já no Mato Grosso, diante do alto índice de vegetação, a EarthDaily Agro estima produtividade de 116 sacas por hectare, com produção de 51,5 milhões de toneladas. Nos próximos dias, a previsão é de continuidade da seca, o que irá favorecer a colheita no estado.

Centro-Oeste

Em Goiás, o índice de vegetação prossegue em patamar satisfatório até o momento. “Consideramos que, mesmo com a seca de maio, a produtividade será positiva na temporada atual, chegando a 99,9 sacas por hectare”, avalia Felippe Reis, analista de safra da EarthDaily Agro.

Região Sul

No Sul, a expectativa também é positiva, em especial no Paraná, diante da evolução do índice de vegetação. A produção recorde é estimada em 15 milhões de toneladas, com produtividade de 102 sacas por hectare.

Para os próximos 10 dias, os modelos climáticos europeu (ECMWF) e americano (GFS) indicam baixa precipitação nas áreas de plantio do milho segunda safra, o que irá facilitar os trabalhos de campo. A previsão aponta para temperaturas acima da média no curto prazo em boa parte do Sul e de Mato Grosso do Sul. O ECMWF prevê temperaturas um pouco mais baixas do que o GFS, mas sem risco de geadas intensas.

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