Com orçamento de R$ 75 milhões, programa reduz tempo de abate de bovinos em MS
Expectativa é atingir 1,3 milhão de bovinos precoces abatidos dentro da iniciativa do Estado
Programa estadual intitulado "Programa Precoce MS" reduz tempo de abate de bovinos em Mato Grosso do Sul, em período dos últimos 17 meses, e investe R$ 75 milhões aos pecuaristas inscritos no projeto, no Estado.
O objetivo é criar bovinos mais jovens para o abate e garantir carne para os mercados interno e externo com "menor emissão de gás metano na atmosfera". A longo prazo, a estratégia visa atingir a meta de ser Estado Carbono Neutro até 2030.
Conduzida pela Semagro (Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar), a iniciativa conta com 3.,3 mil estabelecimentos rurais cadastrados, 25 frigoríficos credenciados para abater e 869 profissionais responsáveis técnicos habilitados.
Além disso, 64% das fazendas cadastradas têm rastreabilidade ou identificação nos seus rebanhos. Os dados foram apresentados na segunda-feira (15) pelo secretário Jaime Verruck, titular da Semagro, e encaminhados ao Campo Grande News.
"Todas as mudanças e investimentos permitem que o estado continue crescendo e esse avanço é alavancado pelos pecuaristas, cadeia tão importante para o nosso desenvolvimento”, disse Verruck.
Segundo ele, a pasta ajudou a modernizar um programa de incentivos já existente, mas que foi adaptado com sucesso a nova realidade da pecuária estadual, ouvindo os produtores e dando condições favoráveis para o desenvolvimento da atividade.
Fizemos a revisão do programa que se tornou o Precoce MS que hoje está garantindo cada vez mais animais jovens para o abate. A média de abate dentro do programa é de bovinos com 22,5 meses. Mas o melhor é que estamos baixando a classificação para mais animais prontos com dois dentes e dentes de leite”, explicou Jaime Verruck.
O secretário afirma que, em 2022, se atinja 1,3 milhão de animais precoces abatidos dentro do programa. Também foi destacado que a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) estuda a diminuição de metano no ambiente com a adoção de uma produção de animais mais precoces.