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Lado Rural

MS tem como produzir soja em 6,1 milhões de hectares degradados, sem desmatar

O plantio em espaços ocupados anteriormente pela pastagens reduziria a necessidade de desmatamento

Por Gustavo Bonotto | 25/06/2024 20:13
Colheitadeira descarrega soja em caminhão na safra 2022-2023. (Foto: Arquivo/Aprosoja)
Colheitadeira descarrega soja em caminhão na safra 2022-2023. (Foto: Arquivo/Aprosoja)

O plantio da soja no Brasil pode crescer em até 36,6 milhões de hectares sem a necessidade de desmatamento se ocupar áreas degradadas de pastagens, aponta levantamento da Serasa Experian. Do total, 6,1 milhões de hectares estão situados em Mato Grosso do Sul. O estudo de mapeamento foi divulgado nesta terça-feira (25).

O Estado lidera o número de espaços aptos a apresentar degradação intermediária e severa. Além dele, Mato Grosso (5,9 milhões), Goiás (4,9 milhões) e Minas Gerais (3,9 milhões) compõem o desgaste no Centro-Oeste.

Desenvolvido nos dois últimos meses, a pesquisa aponta que o potencial de crescimento na área plantada é próximo de 80%. Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) mostram que a soja é cultivada atualmente em 45,98 milhões de hectares no país, com produção de 147,35 milhões de toneladas.

Para a análise, foram considerados somente cadastros rurais declarados, removendo os cancelados, e segmentados por bioma, dividindo as áreas de pastagens aptas para a soja por nível de degradação: ausente, intermediária e severa.

Vale ressaltar que o Brasil é responsável por um terço da soja no mundo, de acordo com levantamento da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Na safra 2022/2023, o país produziu mais de 150 milhões de toneladas de soja. No mesmo ciclo, a produção estadual foi de 15 milhões de toneladas, 10% da produção brasileira.

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