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Mapa Interativo

Hotel, balada e bares fechados estão na saudade do campo-grandense

No Mapa Interativo de hoje, você pode conferir os lugares que ficaram no coração do campo-grandense; adicione o seu relato também!

Thailla Torres | 19/01/2021 08:40
Um dos quartos do finado Hotel Campo Grande (Foto: Roberto Higa)
Um dos quartos do finado Hotel Campo Grande (Foto: Roberto Higa)

O Mapa Interativo do Campo Grande News deste fim de semana esbarrou na nostalgia e perguntou aos leitores que lugar fechou as portas na Capital e eles sentem saudade. Quem se dispôs a relatar mostrou que bares tradicionais e baladinhas alternativas fazem falta. Mas há quem sinta saudade dos hotéis que fizeram história e marcaram a trajetória de Campo Grande.

Um dos primeiros a participar do mapa, o leitor Hudson Fernandes do Carmo lembrou dos tempos de glória do Hotel Campo Grande – um dos mais luxuosos hotéis de Mato Grosso do Sul – na década de 70. Fechado há anos, em 2019 a prefeitura de Campo Grande até cogitou transformar os 13 andares em moradia para pessoas de baixa renda, e o que não faltou foi polêmica.

O Lado B mostrou inclusive fotografias com detalhes das suítes e um dos 82 apartamentos do prédio que já receberam inúmeros artistas. A história do hotel começou com o pecuarista Laucídio Martins Coelho, de família tradicional que lucrava horrores com a pecuária e foi o maior investidor no edifício, junto de outros 12 sócios. A abertura oficial foi em 1971.

Já o leitor Ivaldi Francisco Bezerra lembrou do Hotel Gaspar, que fechou as portas em 2020 com a crise da pandemia. O estabelecimento funcionou por 66 anos e foi fundado no aniversário da cidade pelo português Antonio Gaspar. O hotel tem 84 apartamentos e também faz parte da memória da cidade. Atualmente está à venda por R$ 7,9 milhões.

Para quem ama dizer que cidade só tem loja de colchão, farmácia e agora tabacaria e barbearia, lembrar das baladinhas que fizeram é um sucesso é um prato cheio para reforçar essa ideia.

Sem mencionar o nome, mas localizando no mapa, um dos leitores deixou claro a saudade da D-Edge, casa noturna que ficava na região central e foi uma das de música eletrônica que mais fez sucesso por essas bandas, mas acabou migrando para São Paulo em 2003 deixando a cena eletrônica da cidade abandonada.

Outro leitor lembrou do Stone Blues Bar, a lendária casa de rock que animava as noites da década de 90 e início dos anos 2000 ali na Ceará.

Para os apaixonados por música sertaneja e bailão, teve quem lembrasse do Via Park, o lugar fechou em 2018 deixando proprietário e clientes de coração partido. Por 25 anos foi uma das casas mais tradicionais de bailes em Campo Grande.

Registro do último dia de funcionamento do Park's, onde os clientes foram se despedir do local e aproveitar o "restinho" de música ao vivo ao meio à natureza (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Registro do último dia de funcionamento do Park's, onde os clientes foram se despedir do local e aproveitar o "restinho" de música ao vivo ao meio à natureza (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Entre os bares que deixaram saudades, estão dois clássicos lembrados por leitores. Um deles é o Park’s Bar que ficava no bairro Itanhangá Park e funcionou por mais de 30 anos como point da música ao vivo, encontros e feijoada. O outro é o Esquina 20, que fechou as portas em 2012 com 24 anos de história de boteco com pipoca de graça na mesa e uma tradicional feijoada servida na cumbuca. Em 2019, o fundados Isaías Furtado, partiu aos 80 anos, debilitado pela idade e o Alzheimer.

De uma geração mais recente, há quem sinta saudade do Drama Bar, que funcionou durante dois anos no Jardim dos Estados e virou point alternativo na cidade, assim como o Rotunda que durante meses virou balada para um público jovem, em ponto antigo da cidade, na Rua 14 de Julho, e chamava atenção pelas festas temáticas e música boa, que não poupava nenhum estilo.

O funcionário público federal Guilherme Brasil ainda mencionou a saudade da cervejaria Pantanal Growler que fechou as portas em 2019, mas foi palco de música e até casamentos emocionantes regado a cerveja artesanal.

Outro point “das antigas” também mencionado pelos leitores foi a conveniência Vai ou Racha, no bairro São Francisco, que depois de 60 anos teve sua história demolida em 2017. Além de fazer parte da memória do bairro, nos últimos anos o lugar abraçou os principais eventos alternativos da cidade.

Veja o mapa completo abaixo e confira algumas lembranças. Durante a semana você pode participar do Mapa Interativo do Campo Grande News com diversos temas. Basta acompanhar no site e enviar o seu relato com localização, descrição e fotografias. Acesse esse outros mapas clicando aqui.

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