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Meio Ambiente

Agora sem banco de areia, lago menor de Parque volta a ter água

Até quinta-feira, a previsão é de que comecem os trabalhos de desassoreamento do lago maior do Parque das Nações Indígenas

Marta Ferreira e Fernanda Palheta | 24/06/2019 17:29
Depois de retirada banco de areia, lago menor do Parque das Nações começa a ser enchido novamente. (Foto: Kísie Ainoã)
Depois de retirada banco de areia, lago menor do Parque das Nações começa a ser enchido novamente. (Foto: Kísie Ainoã)

Sete dias depois de ser esvaziado para a retirada de um banco de areia, o lago menor do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, voltou a receber água nesta terça-feira. As obras para desassoreamento começaram no dia 17 de junho, para combater o cenário de “deserto” que chamava atenção de quem visitava um dos principais cartões postais de Campo Grande.

O lago, onde desembocam duas nascentes da região, tinha mais de 10 mil metros cúbicos de terra.

Os sedimentos foram retirados, em sua maioria. Ainda falta um pouco, mas segundo trabalhadores no local, esse serviço será concluído até esta terça-feira, dia 25.

Nesta segunda, como parte dos trabalhos, máquinas fechavam desvios que foram feitos no manancial para que a água escoasse. A água desse lago transborda e vai para o maior, que ainda não passou pela retirada de terra acumulada ao longo dos anos.

Na sequência, a previsão é que na quinta-feira comece o desassoreamento do lago maior. Toda a terra está sendo levada para um terreno próximo ao Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante), no Parque dos Poderes.

O que está sendo feito -  A obra mobilizou três retroescavadeiras e 10 caminhões. A intervenção foi para remover o banco de areia e fazer com que a água “brotasse” novamente no lago, localizado fica exatamente na junção dos córregos Prosa e Réveillon.

O lago maior, o próximo a receber os trabalhos, ocupa uma área de 5 hectares. A estimativa é de que será necessário fazer a retirada de 135 mil metros cúbicos de areia. No serviço serão usados oito retroescavadeiras e até 35 caminhões que farão em torno de 14.500 viagens.

A recuperação dos lagos do Parque das Nações Indígenas vai custar R$ 8 milhões. Desse total, R$ 5 milhões são da Prefeitura e R$ 3 milhões do Governo do Estado. O projeto inclui a construção de um piscinão no Córrego Revéillon, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima, além, de obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português. Também está prevista a implantação de uma comporta de regulação do nível do lago.

Veículo pesado é usado nos serviços para revitalizar os lagos do parque.
Veículo pesado é usado nos serviços para revitalizar os lagos do parque.
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