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Meio Ambiente

Morte de peixes foi pontual e Imasul monitora oxigênio de lago, diz secretário

Dragagem da água para desassoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas começou ontem e expôs mais o banco de areia

Anahi Zurutuza e Gabriel Neris | 18/06/2019 15:55
Secretário de Estado de Meio Ambiente, Jaime Verruck, durante entrevista (Foto: Kísie Ainoã)
Secretário de Estado de Meio Ambiente, Jaime Verruck, durante entrevista (Foto: Kísie Ainoã)

Responsável pela obra de desassoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas, o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) está monitorando a oxigenação da água para evitar a mortandade de peixes. Na manhã desta terça-feira (18), o Campo Grande News fotografou peixe encalhado em banco de areia e entrevistou frequentadores do parque também que viram os animais mortos.

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, até existe a possibilidade de levar peixes para um cativeiro enquanto a dragagem da água está sendo feitas, mas não há necessidade por enquanto. Ele explicou que o que ocorreu nesta manhã foi pontual.

A obra é tocada em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, que iniciou ontem esvaziamento de parte do lago para permitir a entrada das escavadeiras hidráulicas, manobra que matou alguns peixes.

No local, foi aberto um tampão para esgotar a água do primeiro nível do lago e mandar o volume para o segundo nível, processo que dura pelo menos 24 horas. Assim, o banco de areia ficou ainda mais visível. As equipes agora esperam o sedimento secar para poder entrar com as máquinas e começar a retirada da terra.

A previsão é que o trabalho leve quatro meses e que sejam usadas seis escavadeiras hidráulicas e 30 caminhões basculantes.

Banco de areia do Parque das Nações Indígenas ficou mais exposto com dragagem da água do lago (Foto: Marina Pacheco)
Banco de areia do Parque das Nações Indígenas ficou mais exposto com dragagem da água do lago (Foto: Marina Pacheco)
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