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Meio Ambiente

Ainda em alerta, nível do Rio Taquari reduz pelo 4º dia seguido

Ao menos oito pontes foram destruídas pelo rio, que submergiu propriedades rurais no interior do Estado

Guilherme Correia | 07/02/2022 09:37
Ponte sobre o Rio Coxim, que encontra o Rio Taquari, ficou submersa na semana passada. (Foto: Arquivo)
Ponte sobre o Rio Coxim, que encontra o Rio Taquari, ficou submersa na semana passada. (Foto: Arquivo)

Pelo quarto dia consecutivo, o Rio Taquari, em Mato Grosso do Sul, apresentou queda no nível da água, de acordo com dados da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento), consolidados pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A medição é feita no encontro com o Rio Coxim, na estação homônima, e verificou que, atualmente, o índice é de 426 centímetros.

Em 3 de fevereiro, chegou a atingir nível emergencial - era de 508 centímetros - e antes disso, superou o número. Nos demais rios sul-mato-grossenses, a situação permanece dentro do esperado. Foram registrados também, ao menos, dois milímetros de chuva.

O rio pertence à bacia do Rio Paraná e à sub-bacia dos Rios Paraguai e São Lourenço. Nas proximidades, segundo a ANA, o Rio Jauru está em condições dentro do esperado. 

Na semana passada, ao menos oito pontes foram destruídas pela chuva no município de Camapuã, a 141 quilômetros de Campo Grande, e propriedades rurais também foram afetadas.

Casa em propriedade rural ficou submersa. (Foto: Arquivo)
Casa em propriedade rural ficou submersa. (Foto: Arquivo)

Até então, o prefeito Manoel Nery (DEM) explicou que não foram registradas vítimas e que as equipes da prefeitura iriam averiguar se novos estragos ocorreram. A reportagem tentou contato com ele na manhã de hoje, por meio de telefone, mas não foi atendida.

O prefeito havia antecipado ao Campo Grande News que o município decretaria situação de emergência pública, para custear os reparos com maior celeridade. “A gente vai ganhar tempo na questão das licitações, pode ser que o estado de calamidade pública consiga reduzir isso para 30 dias, para desfazer a ponte, licitar e deixar 100% transitável", disse.

No dia 3 de fevereiro, decreto publicado pela prefeitura dizia que as chuvas do fim de janeiro danificaram ruas e muros na zona urbana, bem como provocou movimentação no solo próximo a casas.

Na área rural, a queda de várias pontes provocou isolamento dos moradores, além do alagamento das casas, com destruição de móveis e alimentos das comunidades.

O decreto é válido por período de 180 dias, ou seja, deve ter fim em agosto de 2022, e permite ao município recorrer a compras e contratações emergenciais sem licitação.

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