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Meio Ambiente

Após tragédia de 2020, queimadas em MS já cresceram 32% em 2021

Na contramão, Pantanal apresentou queda em queimadas na comparação com anos anteriores

Jhefferson Gamarra | 09/09/2021 15:33
Militares do Corpo de Bombeiros durante ação de combate a incêndios em vegetação. (Foto: Divulgação)
Militares do Corpo de Bombeiros durante ação de combate a incêndios em vegetação. (Foto: Divulgação)

Nos primeiros oito meses de 2021, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul atendeu 5.760 casos de incêndios em vegetação nativa ou plantação em todo o Estado, o número é 1.397 a mais do que o registrado em todo ano de 2020 (4.363), um aumento de 32%.

Dados divulgados pela corporação mostram ainda que houve uma redução de focos de calor em todos os biomas do estado na comparação com os anos anteriores. Em 2019, foram identificados 5.226 focos de calor, em 2020, o número saltou para 6.873 e até o momento, em 2021, foram 4.928 focos detectados, uma redução de 28% em relação ao ano passado.

Em relação a área do pantanal sul-mato-grossense, onde os bombeiros continuam monitorando e combatendo incêndios na Operação Hefesto, houve uma diminuição nas áreas queimadas.

Em 2019, foram consumidos 500.500 hectares. No ano passado, onde houve recorde em queimadas, foram devastados pelo fogo 861.250 hectares do bioma. Faltando pouco mais de três meses para o fim de 2021, já foram queimados 602.575 hectares pantaneiros, uma redução de 30% em relação ao ano passado e um aumento de 20% em comparação com 2019.

No quesito focos de calor na região pantaneira, 2021 apresentou reduções significativas na comparação com 2019 e 2021. Até o momento, foram 2.195 focos. Em 2019, foram registrados 3.130 e em 2020, foram 4.930.

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