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Meio Ambiente

Brasileiros vão à Bolívia para fogo não chegar à Serra do Amolar

Região é corredor de biodiversidade localizado no lado brasileiro, no Pantanal

Por Cassia Modena | 28/07/2024 13:45


Brigadistas brasileiros trabalham há três dias, na Bolívia, para controlar o fogo que pode ultrapassar a fronteira e chegar até a Serra do Amolar, no Pantanal.

Homens do Ibama (Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis) e da brigada voluntária Alto Pantanal, vinculada ao Instituto Homem Pantaneiro, além de funcionários de uma fazenda próxima, combatem o incêndio no lado boliviano. A equipe atua em colaboração com as brigadas do outro país.

Neste domingo (28), estão na área em chamas 21 brasileiros: nove brigadistas do Ibama, seis funcionários da fazenda e seis da Alto Pantanal, segundo informou a assessoria de imprensa do Instituto Homem Pantaneiro.

Brigadistas fazem linhas de defesa para o fogo não invadir lado brasileiro (Foto: Divulgação/Instituto Homem Pantaneiro)
Brigadistas fazem linhas de defesa para o fogo não invadir lado brasileiro (Foto: Divulgação/Instituto Homem Pantaneiro)

A estratégia por lá é fazer linhas de defesa para o fogo não avançar, também de acordo com o instituto.

A equipe trabalha otimista com equipamentos e conta com possível ajuda dos ventos. "Ontem, as rajadas eram sentido norte, onde está a Serra do Amolar. Hoje, o vento já mudou e está menos intenso", diz a assessoria.

Segundo o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, esse incêndio foi identificado na Bolívia por imagens de satélite, na última quarta-feira (24). Pelo caminho até lá exigir travessia de área remota do Pantanal, os combatentes brasileiros demoram para chegar.

Favorável - A corporação sul-mato-grossense avalia que o foco conta com condições favoráveis para não invadir a fronteira.

"Não oferece risco de ultrapassar em razão da lenta progressão e baixa intensidade do fogo, somada ao fato da vegetação estar baixa e haver bastante umidade na região pela proximidade com rio", afirmou em nota emitida ontem (27).

O monitoramento da região continua sendo feito pelo Corpo de Bombeiros e organizações bolivianas. Enquanto isso, outras equipes atuam contra as chamas que persistem no Pantanal.

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