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Meio Ambiente

Com reforços do interior, 106 militares de MS combatem incêndios no Pantanal

De acordo com os bombeiros os trabalhos estão concentrados nas regiões de Abobral, Nabileque e Paraguai-mirim

Jhefferson Gamarra | 18/07/2022 15:00


Em mais um ano consecutivo, o Pantanal sul-mato-grossense está sendo castigado com as queimadas. Com isso, o Corpo de Bombeiros Militar montou uma força-tarefa com 106 homens para combater as chamas que se alastram por Corumbá, a 428 quilômetros de Campo Grande.

As principais áreas de trabalho de combate ao fogo concentradas na região de Abobral, onde o incêndio foi controlado e confinado; na região de Nabileque, onde os focos de incêndios foram extintos e na região do Paraguai-mirim, onde a guarnição de combate a incêndio florestal realiza o trabalho de rescaldo. A área consumida pelo fogo ainda não foi levantada pelos militares.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, em breve será enviado novos grupamentos para o combate das chamas na região pantaneira. Dos militares que estão no local, 56 são de grupamentos de Corumbá e outros 50 foram mobilizados de cidades do interior.

O tempo seco e a baixa umidade do ar aumentam ainda mais as chances de incêndios, como não há previsão de chuva para os próximos dias o Corpo de Bombeiros alerta para que a população redobre os cuidados e não coloquem fogo em lixo e em terrenos baldios.

Incêndios em 2022 - Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial), neste ano, os municípios do Pantanal que mais tiveram focos de incêndio foram Corumbá (445), Aquidauana (88) e Porto Murtinho (79).

Neste ano, os bombeiros têm feito triagem dos focos de incêndio, monitorados via satélite, para apurar se o fogo é autorizado. Conforme o órgão, caso seja ação ilegal, equipes são mobilizadas e enviados relatórios às autoridades competentes.

Em 2021, os Ministérios Públicos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apontaram que a maior parte (60%) das queimadas no bioma, que resultaram em "impactos incalculáveis à biodiversidade, à saúde humana e à economia", têm como principal hipótese uma ligação com atividades agropastoris.

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