Espuma branca no córrego Sóter chama atenção e suspeita é esgoto clandestino
Policia Militar Ambiental afirmou que espuma pode ter sido causada pelo descarte irregular de "água servida"
Moradores se espantaram nesta quinta-feira (9), com a presença de uma espuma branca de cheiro forte no córrego Soter. A prefeitura informou, por meio da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), que técnicos farão uma vistoria no local para saber o que pode ter causado o problema.
A espuma densa apareceu em trechos do córrego Sóter, na Avenida Nelly Martins. A substância ainda não identificada, segundo a população, deixou a água esbranquiçada e moradores temem que a espuma possa poluir rios.
“Me parece espuma de sabão, que sai da reserva ao lado de um prédio, pois passa por baixo um riacho pequeno que é canalizado. Nunca tinha visto nada parecido aqui”, alertou a moradora Vilma Elias Martins, que mora no local há quase 4 anos.
De acordo com a Policia Militar Ambiental, a espuma pode ter sido formada em decorrência da poluição e descarte de “água servida”, que são as águas provenientes do esgoto doméstico, empresarial ou industrial, derivadas de banhos, vasos sanitários, cozinha, tanques, máquinas de lavar louças e roupas, lavagem de automóveis e todo tipo de água residual que tenha sido utilizada para limpeza.
"Normalmente, isso é lançamento clandestino de água servida de pia e esgotos com detergentes que são lançados em bocas de lobos e direcionado aos córregos, formando essas espumas", explicou o tenente-coronel da PMA, Ednílson Queiroz.
Procurada, a Semadur (Secretaria de Meio Ambiente), informou que não tinha registro sobre o caso, mas que iria averiguar a partir das informações da reportagem.
“A Semadur informa que será encaminhada fiscalização no local informado para que seja realizada vistoria. Destacamos que as denúncias relacionadas à poluição ambiental e lançamento de água servida devem ser protocoladas junto ao Disque Denúncia 156”, informou a secretaria em nota.