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Meio Ambiente

Flagrada em MS, arara-canindé raríssima chama atenção por coloração única

Caso é de suspeita de ‘flavismo’, ‘leucismo’ ou ‘luteinismo’, quando animal perde parcialmente melatonina

Por Gabriela Couto | 30/03/2024 10:10
Arara-canindé com coloração diferente foi vista mais de uma vez em Bandeirantes (Foto: Suélen Vian)
Arara-canindé com coloração diferente foi vista mais de uma vez em Bandeirantes (Foto: Suélen Vian)

Uma arara-canindé diferente de todas que já se viu na natureza foi flagrada por uma moradora de Bandeirantes, a 70 km de Campo Grande. Suélen Vian encontrou um exemplar da espécie com coloração única. O registro tem chamado atenção nas redes sociais.

Para a médica-veterinária Maria Eduarda Monteiro, o caso é típico de mutação genética. “Não é albina, porque ainda tem coloração. Pode ser flavismo ou luteinismo. O flavismo acontece porque tem perda parcial dos pigmentos, ele fica diluído e consegue manter colorações em região como cabeça e penas faciais”, explica.

O caso já chegou ao conhecimento do Instituto Arara Azul. A bióloga conservacionista, Neiva Guedes, deverá analisar as imagens junto com a equipe. Pelo registro, é possível ver que o animal já é adulto e tem um comportamento normal da espécie, ao ter formado um par com outra ave.

Apesar de ter mutação genética, ave já formou par com outro da espécie (Foto: Suélen Vian)
Apesar de ter mutação genética, ave já formou par com outro da espécie (Foto: Suélen Vian)

De acordo com o Wikiaves, o flavismo, também conhecido como "canela", é a ausência parcial da melanina, podendo observar um pouco da cor original da ave, porém presença de pigmentos carotenoides.

Já o luteinismo possui ausência total da melanina, mas ainda apresentam pigmentos carotenoides ou psitacina.

Na postagem das redes sociais, ainda há especialistas cogitando a possibilidade de se tratar de um leucismo, quando ocorre a perda completa da melanina nas estruturas de cobertura da pele. O que não acontece nos olhos, mucosas e pele. Animais com manchas irregulares são chamados de “arlequins”.

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