ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEGUNDA  04    CAMPO GRANDE 30º

Meio Ambiente

Fumaça reduz visibilidade e impede combate ao fogo com aeronaves no Pantanal

Duas aeronaves fazem combate em Jatobazinho e no Morro do Urucum, já as outras quatro em Porto Esperança

Lucia Morel | 30/09/2021 14:34
Incêndio em vegetação na Fazenda Tatu, no distrito de Porto Esperança. (Foto: Governo do Estado)
Incêndio em vegetação na Fazenda Tatu, no distrito de Porto Esperança. (Foto: Governo do Estado)

O avanço do incêndio no Pantanal prejudica o combate aéreo das chamas e quatro aviões Air Tractors que deveriam jogar água sobre a região do distrito de Porto Esperança, não o fizeram esta manhã, devido a baixa visibilidade provocada pela intensa fumaça.

Agora à tarde, nova tentativa será feita e caso ainda haja baixa visibilidade, os aviões passarão a combater o fogo nas áreas da escola rural do Jatobazinho ao Norte da cidade e margeando o Rio Paraguai e também no Morro do Urucum, onde o fogo voltou.

Tenente coronel Meirelles, comandante da Operação Hefesto, explicou que duas aeronaves fazem combate às chamas em Jatobazinho e no Morro do Urucum, já as outras quatro estão destacadas para a região de Porto Primavera, mas as más condições impedem a ação. Nesta manhã, até mesmo o Aeroporto de Corumbá fechou devido a fumaça.

Assim, para esta tarde o combate deverá ser feito com duas aeronaves dando apoio em Jatobazinho e Urucum e quatro em Porto Esperança, onde o fogo consome a vegetação em frente ao distrito, que fica localizado às margens do Rio Paraguai, abaixo da BR-262, preocupando a comunidade.

Caso não seja possível, serão divididas entre Jatobazinho e Morro do Urucum. Neste último, o fogo voltou com mais força e 10 homens, por terra, fazem o combate às chamas.

Os ventos fortes, calor acima de 40 graus e baixa umidade relativa do ar têm contribuído para o aumento dos incêndios que estão sendo combatidos desde o início da semana.

Apesar destas condições extremas, relatório do Corpo dos Bombeiros divulgado na quarta-feira (29) indicava que o número de focos de janeiro a setembro deste ano (3.758) é menor do que no mesmo período de 2020 (6.446). Não há previsão de chuvas na região pantaneira.

Nos siga no Google Notícias