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Meio Ambiente

Interditado desde 1° de março, bar calcula prejuízos de R$ 160 mil

Paula Maciulevicius e Edivaldo Bitencourt | 11/03/2013 09:59
Bar teve a licença ambiental caçada pela prefeitura por conta do som. (Foto: Nyelder Rodrigues)
Bar teve a licença ambiental caçada pela prefeitura por conta do som. (Foto: Nyelder Rodrigues)

Interditado desde o dia 1° de março pela Polícia Civil e pela Semadur (Secretária Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) por falta de licença ambiental, o bar Miça acumula prejuízos de aproximadamente R$ 160 mil.O proprietário garante que já está de acordo com as exigências e só aguarda a vistoria do poder público para reabrir as portas.

O bar teve a licença ambiental cassada pela Prefeitura por conta do som, acima do volume máximo de decibéis permitidos pela legislação municipal.

O proprietário, Carlos Roledo Junior, sustenta que tinha o alvará da Prefeitura com validade de quatro anos. “A parte ambiental tem várias situações, no meu caso é o som. Mas já entramos com toda a documentação e (fizemos as) adequações necessárias. Está tudo pronto desde sexta-feira”, conta.

O administrador do bar disse que esperava voltar a funcionar no final da semana passada, mas que o município só prometeu realizar a vistoria nesta semana.

Entre as adequações feitas no espaço está a colocação de um biombo de vidro, que impede a passagem direta do som para a rua. “O cliente chega na porta de vidro que está fechada, ela abre e você entra em uma salinha para fazer a comanda. Aí tem outra porta que abre para você entrar. Foi justamente isso que a Semadur pediu para liberar a licença definitiva”, explicou Roledo.

O dono do bar descreve que pela lei municipal a região do Miça é considerada residencial. “Quando na verdade, em 2013, não é. Não tenho nenhum vizinho, mas quando se passa lá na frente e mede os decibéis na avenida, estou irregular”, acrescenta.

Em decorrência do fechamento, o estabelcimento acumula prejuízos de R$ 160 mil. Roledo levou em consideração as despesas com a manutenção e funcionários e a perda de receita nos dois últimos finais de semana.

No início de fevereiro, logo após a tragédia que terminou com a morte de 241 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria (RS), a Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social)) e a Semadur interditaram quatro estabelecimentos noturnos em Campo Grande.

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