Dono do Miça diz que bar fechou por falta de análise sobre o som
Um dos proprietários do Miça Bar, interditado pela Polícia Civil na avenida Afonso Pena, prefere não comentar a decisão. Diz apenas que “não esperava” e que “todos os alvarás estão em ordem”.
A Polícia e a Semadur (Secretária Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), responsáveis pelo fechamento, também não detalham os motivos. Mas segundo o empresário Carlos Roledo Júnior, o que falta é documento com a análise de “ondas de som”, procedimento para verificar a emissão de ruídos.
A fiscalização ocorreu na última quinta-feira, com a interdição no mesmo dia pela Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social).
O dono do Miça garante que na semana que começa tentará resolver a pendência para a reabertura da casa noturna, conhecida pelo som ao vivo e grandes eventos, como feijoadas e shows nacionais de pagode e samba. Não há data para a casa voltar a funcionar, mas Roledo acredita que “até o próximo fim de semana tudo estará resolvido”.
Por enquanto, o local permanece interditado, com cancelamento dos shows de sexta, sábado e domingo.
Quando o bar foi aberto, em 2008, virou notícia depois de denúncia de que seria propriedade de família de bombeiros. Ocorre que isso é proibido pela incompatibilidade entre o comércio e a função da corporação de fiscalizar estabelecimentos, como casas noturnas.
Uma viatura dos Bombeiros chegou a ser flagrada pela imprensa certa vez, descarregando bebida no local. Mas o caso não avançou.
Outro bar foi interditado também na quinta-feira, mas a Deops não informou o endereço nem o motivo do fechamento.