Jabutis e sucuri do Bioparque Pantanal têm tratamento especial nos dias quentes
Profissionais que trabalham no complexo turístico dão banhos e mudam a dieta dos répteis
Répteis que vivem fora dos tanques de água doce do Bioparque Pantanal, em Campo Grande, os jabutis apelidados de "Leão" e "Donatelo" e a sucuri "Gaby Amarantos", têm recebido tratamento especial para não sentirem tanto os efeitos da onda de calor que atinge a Capital.
No caso dos primeiros animais, mesmo tendo uma piscina rasa à disposição, eles recebem um banho refrescante duas vezes ao dia. Além disso, alimentos frios e maior quantidade de líquidos são incluídos na dieta.
Já a sucuri, tem a areia de seu cantinho molhada de tempos em tempos pela equipe do complexo turístico. Os profissionais também borrifam água em suas escamas ao longo do dia.
Bióloga-chefe do Bioparque Pantanal, Carla Kovalski, explica que os cuidados são necessários em razão dos animais trocarem calor com o ambiente e não terem a capacidade de termorregulação, que o ser humano e os mamíferos têm.
"Os répteis trocam calor diretamente com o ambiente. Se o ambiente está muito quente, consequentemente, eles ficam muito quentes também, e para aliviá-los, nós deixamos o ambiente mais favorável, a temperatura mais amena, com mais umidade. Assim, adequamos os parâmetros e proporcionamos conforto", afirmou em divulgação do Bioparque.
Peixes - Fora os répteis, o Bioparque Pantanal também abriga cerca de 300 espécies diferentes de peixe.
Segundo divulgado em material oficial, eles não sofrem com o tempo quente, pois a temperatura da água se mantém constante no local.
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