Calor extremo fez aumentar urgências nos postos e muita gente chega desidratada
Idosos são as principais vítimas da desidratação, segundo profissionais que trabalham nas emergências
Que Mato Grosso do Sul enfrenta a terceira grave onda de calor, com sensação térmica batendo os 50ºC, todo mundo já sentiu na pele. E, junto ao calorão, os casos de desidratação também registraram alta.
De setembro para outubro, quando a segunda alta nas temperaturas atingiu o Estado, houve aumento de cerca de 6% no número geral de atendimento de urgência e emergências nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde) de Campo Grande.
A Sesau (Secretaria de Municipal de Saúde) atribui a alta a casos relacionados à onda de calor, embora os postos 24 horas atendam também pessoas vítimas de acidente e pacientes com outros problemas de saúde, por exemplo. Nos outros três meses, quando a quantidade de atendimento foi superior a 120 mil, a secretaria associa ao pico de doenças respiratórias que afetaram principalmente as crianças.
Conforme informado pela secretaria, como os sintomas dos pacientes se misturam a outros, a Coordenação de Urgência e Emergência não consegue fazer levantamento preciso sobre essas situações. Mas, no dia a dia, médicos da rede relatam ter notado o aumento de casos.
Dentre o público que possui maior ocorrência de desidratação, estão os idosos. Na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Leblon, por exemplo, conforme a equipe que reveza os plantões, muitos idosos dão entrada desidratados e com alguma infecção associada, como urina e pulmão.
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