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Meio Ambiente

MS é o terceiro Estado com o menor número de pescadores profissionais ativos

Ao todo, 5.360 estão registrados em Mato Grosso do Sul, sendo 3.158 homens e 2.202 mulheres

Por Jhefferson Gamarra | 22/11/2023 13:49
Pescador artesanal em Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul (Foto: Jean Fernandes/ECOA)
Pescador artesanal em Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul (Foto: Jean Fernandes/ECOA)

Levantamento realizado pelo Painel de Consultas do SISRGP (Registro Geral da Atividade Pesqueira) revela que Mato Grosso do Sul figura como o terceiro Estado com o menor número de pescadores profissionais ativos no Brasil. Dos 1.035.478 de pescadores licenciados no país, apenas 5.360 estão registrados no Estado, destacando uma discrepância significativa em relação a outras regiões.

O estudo revelou que, apesar da relevância da pesca para algumas localidades, a distribuição dos profissionais dessa atividade é bastante desigual pelo território nacional. O Maranhão, por exemplo, se destaca como líder absoluto, contando com uma comunidade de 150.691 mulheres e 116.935 homens dedicados à pesca, totalizando 267.626 pescadores ativos.

Em relação ao total da comunidade pesqueira, o segundo colocado geral é o Pará, com 100.705 mulheres e 107.706 homens (208.411) envolvidos nessa atividade. O terceiro estado mais “pesqueiro” do Brasil é a Bahia, com 116.989 pescadores e pescadoras, que fica bem à frente dos 79.961 do Amazonas, quarto colocado, que é cortado de lado a lado pelo rio com maior volume d´água do planeta.

Por outro lado, a unidade federativa com menor número de pescadores é o Distrito Federal, com somente 323. Goiás (2.166) e Mato Grosso do Sul com 5.360, desse total 3.158 são homens e 2.202 são mulheres.

Segundo André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura, compreender o perfil exato dos pescadores é uma prioridade do atual governo para o desenvolvimento de políticas públicas ao segmento.

“Ter informações para traçar o perfil mais exato possível dos pescadores é uma das nossas prioridades. Desde o grupo de trabalho na transição de governo ficou claro que o acúmulo de pedidos de registro profissional pelos pescadores nos últimos anos deixou a estatística pesqueira ainda mais defasada. Isso é o básico para formulação da política pública”, frisou o ministro.

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