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Meio Ambiente

Previsão diz que semana pode ter chuva em MS, só que "insignificante"

Região pantaneira é a que mais precisa por causa dos incêndios: já são 55 dias sem um pingo d'água

Por Cassia Modena | 24/06/2024 11:57
Árvore que perdeu folhas no outono recebe luz solar forte no inverno seco de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo) 
Árvore que perdeu folhas no outono recebe luz solar forte no inverno seco de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

A estiagem castiga Mato Grosso do Sul. Na Capital, a última chuva foi pouca e caiu há quase um mês. Na região do Pantanal, onde incêndios florestais intensos se alastram desde o fim de maio, não chove há 55 dias.

A contagem é do meteorologista de Campo Grande, Natálio Abraão. Sobre quando essa secura terá fim, ele responde: "vai haver agravamento em julho, mas antes, chuva insignificante a partir de 28 de junho".

O dia 28 será esta sexta-feira. Boletim do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul) antecipa em alguns dias a previsão de chuva: até esta terça-feira (25), é bem pequena a probabilidade de cair água nas regiões sudeste, sul e sudoeste do Estado. Nada para Corumbá e demais cidades pantaneiras.

Bombeiros combatem incêndio no Pantanal, que este ano já perdeu área equivalente a 5 cidades de Campo Grande para o fogo (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Bombeiros combatem incêndio no Pantanal, que este ano já perdeu área equivalente a 5 cidades de Campo Grande para o fogo (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)

Natálio lê nos mapas que, infelizmente, as condições ficarão favoráveis para fogo se espalhar pelo bioma nesta semana: ventos poderão ultrapassar os 50 quilômetros por hora e a umidade relativa do ar seguirá baixíssima. O Governo Estadual decretou situação de emergência nas cidades atingidas por incêndio hoje (24), válida por 180 dias.

Frio - Frente fria vinda do Sul do País é o que vai ajudar a fazer chover um pouco. As temperaturas vão cair, após.

"Esta situação meteorológica ocorre devido a passagem da frente fria, aliado ao transporte de calor e umidade e atuação de uma área de baixa pressão atmosférica", explica o Cemtec no boletim divulgado.

Pessoas em situação de rua receberam cobertores para enfrentar a última frente fria que chegou à Capital, em 28 de maio (Foto: Marcos Maluf)
Pessoas em situação de rua receberam cobertores para enfrentar a última frente fria que chegou à Capital, em 28 de maio (Foto: Marcos Maluf)

A madrugada de sábado (29) será gelada, principalmente nos municípios de Amambai, Ponta Porã e nos demais da região sul de Mato Grosso do Sul, que poderão registrar temperaturas mínimas de 6ºC, prevê o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Mas a massa de ar frio tende a ficar "confinada" na ponta do mapa do Estado, diz Natálio. Campo Grande poderá registrar 13ºC, "o que já, para o sul-mato-grossense, já leva a se agasalhar e puxar uma coberta", ele diz.

Depois dessa frente fria, a próxima está prevista para 7 de julho, adianta o meteorologista.

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