Rio Taquari tem mais 4 investigações de desmatamento e construções irregulares
No último dia 7 de janeiro, o MP instaurou outros cinco inquéritos para investigar danos semelhantes
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou mais quatro inquéritos civis para apurar possíveis irregularidades ambientais às margens do Rio Taquari, em Coxim, a 253 quilômetros de Campo Grande. As investigações abrangem supressão de vegetação nativa e construções não autorizadas em Áreas de Preservação Permanente (APP). No último dia 7 de janeiro, o MP instaurou outros cinco inquéritos para investigar danos semelhantes na mesma região do município.
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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) iniciou quatro novos inquéritos civis para investigar irregularidades ambientais ao longo do Rio Taquari, em Coxim. As investigações focam na supressão de vegetação nativa e construções não autorizadas em áreas de preservação permanente. Entre os casos, um homem é investigado por desmatamento irregular em um terreno urbano, enquanto outro é alvo por realizar obras sem licença nas margens do rio. Além disso, uma mulher é investigada por construir em alvenaria e desmatar em uma área conhecida como antigo Clube Vapapesca. Essas ações são parte de um esforço contínuo do MP para abordar danos ambientais na região, que já enfrenta problemas como assoreamento devido ao desmatamento histórico.
Em um dos inquéritos desta leva, um homem é investigado por desmatamento irregular em terreno urbano localizado no bairro Nova Coxim. A ação teria ocorrido sem licença da autoridade competente, comprometendo a vegetação nativa da área.
Já outro é investigado por realizar obras como a construção de banheiro, churrasqueira e aterro próximo à fábrica de gelo “João do Gelo”, na Avenida Presidente Vargas. A denúncia foi apresentada pela ONG Bocas Abertas do Caronal, que destaca os danos potenciais ao rio.
Uma terceira pessoa alvo de inquérito é investigada por erguer alicerce em andamento nas margens do Rio Taquari, na altura do bairro Mendes Mourão. A irregularidade foi constatada em relatório de fiscalização ambiental e motivou a abertura do inquérito.
Po último, uma mulher é apontada como responsável por uma construção em alvenaria e a supressão de vegetação nativa na área conhecida como antigo Clube Vapapesca, no bairro Piracema. Assim como no caso anterior, a denúncia partiu da ONG.
No último dia 7 de janeiro, o MP instaurou outros cinco inquéritos civis para investigar danos ao Rio Taquari, também em Coxim. Quatro dizem respeito à retirada de mata ciliar e um apura denúncia de despejo irregular de esgoto que estaria atingindo o curso d’água. O rio tem longa história de danos ambientais, com assoreamento por processos antigos de desmatamento de margens.
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