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Meio Ambiente

Volume de água não baixa e ponto turístico só volta a funcionar no dia 15

O Balneário Parque das Cachoeiras, por exemplo, está interditado até o dia 15 deste mês

Viviane Oliveira | 01/03/2023 11:29
A régua instalada no Balneário Municipal ainda está mais de 20 cm acima do nível normal (Foto: divulgação)
A régua instalada no Balneário Municipal ainda está mais de 20 cm acima do nível normal (Foto: divulgação)

Após a chuva forte da última sexta-feira (24) em Bonito, distante 257 quilômetros de Campo Grande, o Balneário Municipal, os pontos turísticos do Rio Formoso e os banhados pelo Rio Mimoso seguem fechados para visitação nesta quarta-feira (1). A régua instalada no Rio Formoso ainda está mais de 20 cm acima do nível normal.

Segundo a secretária de Turismo, Indústria e Comércio, Juliane Ferreira Salvadori, o nível normal do Rio Formoso onde a régua está instalada é entre 120 e 125 cm, mas nesta manhã segue em 148 cm. Para que o atrativo seja aberto o nível deve ser de no máximo 130 cm.

Além do Balneário Municipal, seguem fechados os atrativos: Bosque das Águas, Estrela do Formoso (interditado até semana que vem), Ceita Corê (operando porém com as águas turvas), Estância Mimosa, Parque das Cachoeiras (Interditado até o dia 15), Porto da Ilha, Recanto das Águas, Ilha Bonita, Balneário do Sol, Parque Ecológico Rio Formoso, Refúgio da Barra, Cabanas Boia Cross, Rio Sucuri, Praia da figueira (flutuação) e Rio do Peixe.

Muita chuva - Fevereiro de 2023 foi o mês mais chuvoso dos últimos 10 anos em Mato Grosso do Sul. O esperado para o Estado era de 186,6 mm (milímetros), mas choveu 247,6 mm, ou seja, 32,7% a mais do esperado. As chuvas vão continuar até a primeira quinzena de março.

Na sexta-feira (24), choveu 115 milímetros em Bonito. Durante o temporal, turistas ficaram ilhados no Abismo Anhumas. Uma ponte que faz conexão com a caverna ficou submersa pela água da chuva e, diante do risco de fazer a travessia, os bombeiros foram acionados.

O deck na nascente do Rio Sucuri ficou submerso após a chuvarada e cerca de 30 famílias ribeirinhas, que vivem às margens do Rio Miranda, na região do Loteamento do Noé e no Distrito Águas do Miranda, foram atingidas pela enchente durante a madrugada de segunda-feira (27).

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