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EpiMania

EpiMania conversa com associação que planta maconha em Campo Grande

Divina Flor atua desde 2019 no cultivo de maconha para fins medicinais e atende 1800 pessoas em todo Brasil

Por Lucas Mamédio | 01/08/2024 07:10
Jéssica, diretora do Divina Flor, convesando com os anfitriões do EpiMania, Lucas Mamédio e Gabi Cenciarelli (Foto: Thiago Mendes)
Jéssica, diretora do Divina Flor, convesando com os anfitriões do EpiMania, Lucas Mamédio e Gabi Cenciarelli (Foto: Thiago Mendes)

O segundo episódio do podcast do Campo Grande News, EpiMania, que fala sobre atualidades, recebeu Jéssica Camargo, diretora executiva da Divina Flor, a primeira associação sul-mato-grossense de pesquisa e apoio à cannabis medicinal, que atua desde 2019.

A associação começou apenas como um grupo de estudos com alguns pacientes e adeptos do uso da cannabis e só depois tornou-se um espaço que incentiva e colabora para que outras pessoas tenham acesso à planta para fins medicinais.

Todas as vendas da Divina Flor, como explica Jéssica, são feitas sob prescrição médica. “Atendemos 1800 pessoas em todo Brasil e ajudamos muitas famílias e se livrarem de dores físicas ou emocionais e isso é muito gratificante”.

O cultivo da maconha é localizado na propriedade da associação e só pode ser feito por conta de uma ordem judicial em vigor. No mesmo local, existe o laboratório da associação, onde são produzidos, em linhas gerais, dois produtos: óleos e pomadas e seu subtipos.

Em relação aos riscos do tratamento com maconha medicinal, Jéssica explica que são muito baixos, que é um tratamento seguro e com efeitos colaterais muito inofensivos.

Outro ponto abordado no EpiMania é a relação das diversas gerações com a maconha e como os vários preconceitos que giram entorno do assunto atrapalham no avanço do debate para o estágio da regulamentação, por exemplo.

Jéssica é realmente uma desbravadora quando o assunto é cultivo de maconha para uso medicinal. Ela já foi, inclusive, presa em 2019 quando seguia de Ponta Porã a Campo Grande com maconha imersa no álcool. Ela ficou sete dias presa, dos quais 5 no presídio feminino, onde pôde ter contato com outras mulheres presas justamente por portarem maconha.

Apesar da comercialização da Divina Flor, Jéssica defende que o cultivo da planta possa ser de todos que tenham interesse. Por isso a entidade estuda abrir um curso na associação que ensine a plantar e manejar a cannabis.

Assista ao segundo episódio completo do EpiMania abaixo:

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