"Vice é vice", diz Bernal sobre ausência de Olarte na administração da Capital
Ao contrário do que se via durante toda campanha eleitoral em 2012, hoje em dia é praticamente impossível associar a imagem do vice-prefeito, o pastor Gilmar Olarte (PP), ao chefe do Executivo Municipal, Alcides Bernal (PP), devido à distância entre os dois desde o início da administração que, teoricamente, deveria ser ministrada a quatro mãos.
“Ele (Olarte) é pré-candidato a deputado, ele deve estar fazendo a campanha dele. Vice cumpre papel de vice. Ele deve estar andando por aí”, disse ao Campo Grande News para justificar a recorrente ausência de Gilmar. Mesmo diante da evidente falta de convívio entre a dupla, o prefeito nega qualquer tipo de desentendimento e associa o “sumiço” do pastor somente a candidatura dele nas eleições 2014.
Para espantar a impressão de briga, Bernal chegou a tecer elogios ao companheiro de partido. “Ele é um bom nome e pode ser o que quiser. Só não pode ser presidente porque temos compromisso com presidenta Dilma, não sei se ele quer ser governador, mas se ele quiser vamos ter dificuldade porque temos um diálogo com o senador Delcídio (pré-candidato ao governo do Estado), agora se ele quiser ser candidato senador, a federal, estadual, ele pode ser sim”, avaliou.
No início de maio, Olarte declarou que o prefeito "o deixou no banco de reserva" e estava no aguardo de um posicionamento do gestor para ser mais atuante na administração progressista. “O prefeito me disse que sou quadro estratégico, vou ficar esperando para que o partido possa me usar. Devo aguardar para ser utilizado”, disse o vice ao Campo Grande News na época.
