A Riedel, Lula garante investir em Rota Bioceânica, ferrovia e concessões em MS
Projetos terão novo gás com ajuda do governo federal, garantiu o presidente durante reuni~]ao com governadores
Segunda reunião entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e governadores de todo o Brasil, em menos de um mês, rendeu novos compromissos com o Mato Grosso do Sul. Após participar do encontro, o governador Eduardo Riedel (PSDB), listou prioridades que, segundo Lula, serão promovidas de imediato como investimentos da Rota Bioceânica, nova licitação da ferrovia Malha Oeste e concessão de rodovias.
As pautas foram tratadas diretamente com o governo federal. Além do chefe do Executivo, estiveram presentes os secretários da Casa Civil e Fazenda, Eduardo Rocha e Flávio César, respectivamente. Riedel destacou a retomada do diálogo entre os governos e a importância desta parceria aos estados.
“Já se formou uma linha direta com a Casa Civil para que a gente possa avançar em grandes projetos como a concessão de rodovias federais, o acesso à ponte de Porto Murtinho com a Rota Bioceânica, que está sendo conclusa, assim como toda a relicitação da Malha Oeste e a retomada da UFN-III”, destacou o governador.
O tucano está em Brasília desde a tarde desta quinta-feira (26), onde cumpriu série de agendas como parceria fechada com o Paraná para tirar do papel a Nova Ferroeste, projeto que prevê ligar Maracaju ao Porto de Paranaguá (PR).
A pauta deve ser levada ao estado vizinho novamente até abril, quando Lula pousará em terras paranaenses. “São projetos em parceria com os outros estados, sendo necessário que tenha diálogo, canal direto, bom planejamento, para que seja executado”, completou o governador.
Mais – A perda dos estados com a redução das alíquotas do ICMS (Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços) entrou em discussão. Presente, o ministro da Economia Fernando Haddad se comprometeu em buscar solução à questão junto à AGU (Advocacia Geral da União).
Por fim, todos os governadores assinaram carta em defesa da democracia, reforçando conversa iniciada durante a primeira reunião de Lula com os chefes do Executivo estaduais em 9 de janeiro, um dia depois dos ataques antidemocráticos ocorridos no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF (Supremo Tribunal Federal).
