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Política

Aliada pede demissão imediata de secretário acusado de cobrar propina

Kleber Clajus | 06/11/2013 09:30
Luiza segue partido e quer Freire exonerado (Foto: Cleber Gellio)
Luiza segue partido e quer Freire exonerado (Foto: Cleber Gellio)

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS), uma das principais aliadas do prefeito Alcides Bernal (PP) na Câmara Municipal, exigiu a exoneração imediata do secretário municipal de Receita, Gustavo Freire. Ele foi demitido de cargo federal por improbidade administrativa pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O posicionamento segue determinação do PPS que emitiu nota, na terça-feira (5), cobrando a aplicação urgente da Lei da Ficha Limpa.

“Entendemos que a Secretaria de Receita é importantíssima, mas o Freire não pode permanecer por ter sido condenado em instância administrativa. O secretário deve ser demitido”, ressalta Luiza.

De acordo com a parlamentar, o posicionamento é fruto de diálogo e análise do partido quanto à demissão de Freire do cargo de auditor da Receita, na última quinta-feira (31), por cobrar propina para liberar cargas de uma refinaria de petróleo sem o pagamento de tributos.

“Achamos impossível à permanência do servidor público que não tenha Ficha Limpa, ainda mais no primeiro escalão do governo”, pontua a vereadora indicando que Bernal tem ciência do caso e desde sexta-feira (1º) procura novo nome para ingressar no cargo.

Improbidade - Com status de supersecretário na administração de Alcides Bernal (PP), Gustavo Freire foi demitido, na  quinta-feira (31), de cargo federal pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, por cobrar propina para liberar cargas de uma refinaria de petróleo sem o pagamento de tributos. O caso é tratado como improbidade administrativa, uma vez que o esquema ocorreu enquanto ele exercia a função de auditor da Receita em Corumbá, entre os anos de 2007 e 2008.

O caso veio à tona durante a Operação Vulcano, que, inclusive, apontou Freire como o responsável pela implantação de um “tabelamento” para liberação de cargas de variados tipos de mercadorias. De acordo com a investigação, alguns veículos só passavam mediante o pagamento de R$ 200. O esquema gerou prejuízo de cerca de R$ 1,165 milhão aos cofres da União.

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