André diz que não endividou MS nem aumentou imposto por obras
O governador André Puccinelli (PMDB) destacou, durante o lançamento do pacote de obras MS Forte 2, não endividou o Estado nem aumentou os impostos para garantir os investimentos em obras, educação e saúde. Em sete anos, a receita líquida do Estado cresceu 128%, de R$ 271 milhões para R$ 528 milhões por mês, enquanto a dívida pública deve saltar de R$ 6,098 bilhões, em 2006, para R$ 7,973 bilhões no final de 2014.
No entanto, mesmo só elevando a dívida em R$ 1,880 bilhão, o governador destacou, na noite de hoje no Clube Estoril, que vai implementar com recursos próprios a maior parte dos R$ 3,6 bilhões em investimentos anunciados nesta quinta-feira (15). Ele detalhou que são R$ 2,485 bilhões de recursos do tesouro estadual, sendo R$ 1,5 bilhão de financiamento. Os outros R$ 1,152 bilhão são de repasses do Governo federal.
Puccinelli destacou que elevou a receita estadual sem implementar aumento na alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Citou que mantém a pauta de vários produtos congelada há vários anos. O governador disse que a pauta dos combustíveis está congelada há quatro anos e meio e que não deve subir, mesmo com o novo reajuste em estudo pela Petrobras.
Conforme o chefe do executivo estadual, o crescimento da receita se deu por meio de eficiência na arrecadação. E lembrou que, quando iniciou o governo após ser eleito em 2006, muita gente duvidou da sua capacidade e que ele deu a mão a palmatória.
Obras – O governador citou que vai realizar todas as obras lançadas hoje até fim do seu mandato. “Vamos começar, terminar e pagar”, ressaltou, para não repetir outras administrações.
Comentou que é meta construir os prédios da Academia Sul-mato-grossense de Letras, do Sindicato dos Moto-taxistas de Campo Grande, do Centro Esportivo da Vila Almeida, de três novos quarteis do Corpo de Bombeiros, do edifício próprio da Delegacia da Mulher em Dourados, entre outras.
Falou que o Governo está garantindo a contrapartida de R$ 60 milhões para obras nos municípios do interior, mas não destacou em quais obras serão pagos.
E frisou que o desafio para cumprir a promessa será grande, já que faltam 16 meses e 16 dias para concluir o atual mandato.
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