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Política

André lamenta morte de jornalista e põe estrutura da Sejusp à disposição

Aline dos Santos e Wendell Reis | 15/02/2012 11:10

“É importante que qualquer crime de pistolagem, como penso que tenha sido em Ponta Porã, seja investigado”, salienta Puccinelli

Governador não acredita que assassinato de jornalista tenha cunho político. (Foto: Marlon Ganassin)
Governador não acredita que assassinato de jornalista tenha cunho político. (Foto: Marlon Ganassin)

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou nesta quarta-feira que toda a estrutura da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) está à disposição da investigação da morte do jornalista Paulo Rocaro, morto a tiros em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai.

“É importante que qualquer crime de pistolagem, como penso que tenha sido em Ponta Porã, seja investigado”, salienta Puccinelli. O governador foi questionado pela imprensa sobre a possibilidade do crime ter conotação política.

“Espero que não seja crime político, seria muita mesquinhez assassinar uma pessoa, um jornalista, por causa de questões políticas”, afirmou, durante a formatura de sargentos da PM (Polícia Militar) em Campo Grande.

Paulo Rocaro foi atingido por cinco tiros no domingo à noite, na avenida Brasil, que faz fronteira com o Paraguai, e morreu na madrugada de segunda-feira, no hospital. Ele foi abordado por uma dupla, que estava de motocicleta. O jornalista voltava da casa do ex-prefeito de Ponta Porã, Vagner Piantoni (PT), de quem era amigo.

“Tem os elementos que caracterizam esse tipo de crime. Era uma dupla, com capacetes escuros, uma moto sem placas, a pistola 9 mm, que é de uso restrito, a fuga para o Paraguai”, analisa o delegado Odorico Mesquita, responsável pela investigação.

O estilo de crime é bastante conhecido em Mato Grosso do Sul, principalmente por moradores da região de fronteira com o Paraguai, e dificulta a identificação dos mandantes e executores.

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