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Política

Após aliança negada pela Justiça, Podemos indica vice de Delcídio

Ex-senador oficializou sua candidatura no dia 2 de agosto

Por Fernanda Palheta | 11/08/2024 16:07
Ex-senador e candidato a prefeito de Corumbá, Delcídio do Amaral (PRD), ao lado da senadora Soraya Trhonick (Podemos) e do ex-vereador e candidato a vice-prefeito de Corumbá, Luciano Costa (Foto: Reprodução)
Ex-senador e candidato a prefeito de Corumbá, Delcídio do Amaral (PRD), ao lado da senadora Soraya Trhonick (Podemos) e do ex-vereador e candidato a vice-prefeito de Corumbá, Luciano Costa (Foto: Reprodução)

O Podemos indicou o nome do ex-vereador Luciano Costa como candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo ex-senador Delcídio do Amaral (PRD) na disputa pela Prefeitura de Corumbá, cidade a 428 quilômetros de Campo Grande. O ex-senador lidera a coligação "Pela Retomada de Corumbá", que além do Podemos conta com o apoio do Avante.

Ao Campo Grande News, a senadora e presidente do diretório estadual do Podemos, Soraya Trhonick, disse que a vaga do vice seria do partido, mas a definição do nome se consolidou após pesquisas de intenção de voto.

"Nosso candidato estava indo bem nas pesquisas, mas verificamos que seria importante essa união de forças, se não pulveriza muito os votos", apontou. Segundo ela, Luciano sempre foi o nome principal da legenda em Corumbá. "A gente também estava na dúvida, porque tinha grande chance de ele se eleger como vereador", completou.

O ex-senador oficializou sua candidatura no dia 2 de agosto sem o nome do vice. Delcídio ainda tentou ampliar a aliança com o apoio do PT, mas a articulação esbarrou em um racha no partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O diretório municipal de Corumbá chegou a realizar convenção em que anunciou o apoio à Delcídio, mas a Executiva Estadual levou a situação para a nacional, que não autorizou a aliança. O caso foi para na Justiça, mas o pedido de liminar para validar a aliança entre a Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PV e PCdoB, e o PRD (Partido da Renovação Democrática) foi indeferido.

A reportagem tentou entrar em contato com Delcídio do Amaral, mas não obteve retorno até a  publicação da matéria.

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