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Política

Aposentados fecham semestre e reabrem sessões com mesmo protesto

Categoria cobra isenção na previdência para quem recebe até três salários mínimos

Por Gabriel Neris e Fernanda Palheta | 06/08/2024 11:09
Aposentados foram uniformizados cobrar projeto de lei (Foto: Marcos Maluf)
Aposentados foram uniformizados cobrar projeto de lei (Foto: Marcos Maluf)

A abertura dos trabalhos no segundo semestre da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) começou da mesma forma que terminou o primeiro, com protestos dos aposentados.

A categoria voltou a Casa de Leis para cobrar o governo do Estado projeto de lei com isenção na contribuição da previdência para quem tem comorbidades e recebe até três salários mínimos.

O deputado Paulo Duarte (PSB) afirmou que tem acompanhado de perto as discussões e informou que o governo se comprometeu a enviar o projeto ao Legislativo ainda na primeira quinzena de agosto.

Segundo o parlamentar, em Mato Grosso do sul são 3.007 servidores aposentados com comorbidades e que 90% deste número recebem até três salários mínimos. “Quem recebe mais vai ter desconto proporcional, de acordo com o salário”, explica Paulo Duarte. A expectativa do deputado é que o projeto seja votado e aprovado ainda neste mês.

Auxiliadora cobra isenção para quem recebe até dez salários mínimos (Foto: Marcos Maluf)
Auxiliadora cobra isenção para quem recebe até dez salários mínimos (Foto: Marcos Maluf)

A aposentada Auxiliadora Espíndola, de 67 anos, foi a Casa de Leis nesta manhã acompanhar o debate entorno do projeto. Segundo ela, a expectativa era a de que o projeto fosse aprovado ainda no primeiro semestre, mas como não chegou a tempo, que fosse encaminhado ainda hoje, o que também não ocorreu.

Ela diz que a categoria pretende buscar ainda mais benefícios. “Queremos isenção total até dez salários mínimos”, diz.

A alíquota de contribuição, instituída com a reforma da previdência, tem sido motivo protestos da categoria desde 2023. A principal reivindicação dos aposentados é para que haja isenção dos 14% daqueles que têm comorbidades.

Em abril, o governo já havia sancionado lei que concede o valor de R$ 300 mensais como assistência médico-social para aposentados e pensionistas.

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