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Política

Bancada de MS está inscrita para se pronunciar no julgamento final de Dilma

Waldemar Gonçalves | 30/08/2016 10:20
Moka durante a sessão de julgamento de Dilma (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado)
Moka durante a sessão de julgamento de Dilma (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado)
Janaína Paschoal em pronunciamento nesta terça-feira. (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)
Janaína Paschoal em pronunciamento nesta terça-feira. (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)

Os três senadores de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (PMDB), Waldemir Moka (PMDB) e Pedro Chaves (PSC), estão inscritos para se pronunciarem na sessão final de julgamento do processo de impeachment da presidente da República afastada, Dilma Rousseff (PT). A análise do caso foi retomada na manhã desta terça-feira (30) e a previsão é de que os trabalhos invadam a madrugada do dia seguinte.

Ao todo, dos 81 senadores, 61 estão inscritos para se pronunciar no Senado, cada um com direito a 10 minutos. Entre os sul-mato-grossenses, Simone é a 48ª, Moka o 49º e Chaves o 51º.
Há possibilidade de mudanças na relação, incluindo eventuais acordos para retirada de inscrição ou redução do tempo de fala, visando acelerar o processo. Algo possível, mas não provável, como analisa Moka em entrevista à TV Senado publicada nesta manhã.

“Como hoje é o último dia, a maioria dos senadores que até hoje não se posicionaram, vão fazer questão de se posicionar”, analisa o peemedebista. No caso dele, conforme o próprio comentou no espaço destinado a perguntas a Dilma, na segunda-feira (29), será a quinta vez que votará o tema: pela admissibilidade, pela pronúncia, depois duas na comissão especial do Senado, da qual foi membro, e a votação final, prevista para encerrar a sessão que está em andamento.

Até o fechamento deste texto, quem falava na sessão de julgamento era a advogada Janaína Paschoal, uma das autoras da denúncia contra Dilma. Depois, haverá tempo para réplica e tréplica do pronunciamento e, então, começaram as falas dos senadores até a votação.

Os 81 senadores atuam como juízes na análise do caso, em sessão comandada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski. Se 54 parlamentares votarem pelo impeachment, Dilma perderá definitivamente o mandato.

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