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Política

Bancada de MS votou temas de impacto na vida do cidadão, mas 71% nem viu

O Campo Grande News perguntou ontem se leitor acompanha o votos do parlamentares de MS em Brasília e a maioria respondeu que não

Aline dos Santos | 29/12/2020 09:25
Deputados que integram a bancada federal de MS. Na parte de cima: Loester Carlos, Beatriz Cavassa, Rose Modesto e Vander Loubet. Na parte inferior: Dagoberto Nogueira, Luiz Ovando, Fábio Trad e Beto Pereira.
Deputados que integram a bancada federal de MS. Na parte de cima: Loester Carlos, Beatriz Cavassa, Rose Modesto e Vander Loubet. Na parte inferior: Dagoberto Nogueira, Luiz Ovando, Fábio Trad e Beto Pereira.

Pena maior por desvio de verbas na pandemia, ampliação de categorias atendidas pelo auxílio emergencial, recursos para a educação. Com impacto na vida do cidadão, temas importantes passaram pelo crivo da bancada federal, formada por oito deputados federais e três senadores eleitos por Mato Grosso do Sul.

E você? Acompanhou os votos dos parlamentares? Foi o que o Campo Grande News perguntou na enquete de ontem (29). O resultado foi surpreendente, já que 71% dos leitores admite não acompanhar.

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Balanço - No mês de setembro, apenas Vander Loubet (PT) votou contra projeto que previa pena maior aos vários tipos de crimes ligados ao desvio de verbas destinadas ao enfrentamento da pandemia.

“No caso de desvios envolvendo os recursos reservados para enfrentamento da covid-19, não é aumentando a pena de forma desproporcional que você limita os crimes, mais importante que isso é fazer cumprir as leis já existentes. Ou seja, o que ajuda a combater a corrupção é a efetiva fiscalização. Se não houver fiscalização, o aumento das penas vai ser em vão”, declarou Vander, por meio de nota à imprensa.

Em contrapartida, o projeto que aperta o cerco ao desvio de dinheiro público teve apoio dos outros sete parlamentares: Beto Pereira (PSDB), Bia Cavassa (PSDB), Dagoberto Nogueira (PDT), Dr. Luiz Ovando (PSL), Fábio Trad (PSD), Loester Carlos, conhecido como Trutis (PSL), e Rose Modesto (PSDB).

Outro tema de destaque em 2020 foi o auxílio emergencial. Votado em abril pelo Senado Federal, o projeto de lei que ampliou a lista de categoria a serem beneficiadas com o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 foi apoiado pelos três senadores eleitos por MS: Nelsinho Trad (PSD), Simone Tebet (PMDB) e Soraya Thronicke (PSL). Na Câmara Federal, a votação foi simbólica.

Neste mês, o debate na Câmara foi sobre o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), principal fonte de financiamento do ensino básico no Brasil.

Primeiro, na votação do dia 11 de dezembro, foi incluído e aprovado o repasse de parte das verbas do fundo público para o Sistema S e para entidades filantrópicas e escolas mantidas por igrejas.

Uma semana depois, essas possibilidades de repasse foram derrubadas. Ao votar a regulamentação do Fundeb, a maioria dos deputados de MS apoiou a exclusão de verbas do Sistema S e escolas mantidas por igrejas: Beto Pereira, Bia Cavassa, Dagoberto Nogueira, Fábio Trad, Rose Modesto e Vander Loubet.

Os deputados federais Luiz Ovando e Loester Carlos, ambos do PSL, votaram contra o uso do Fundeb apenas para a educação pública.

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