Blocos para comissões da Assembleia serão definidos na próxima semana
Cada bloco pode indicar um titular e um suplente para as 16 comissões da Casa de Leis
A composição dos blocos para as 16 comissões da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) será definida na próxima semana, na terça-feira (7). Entretanto, já é possível saber como ficará a união dos parlamentares.
Os blocos são necessários, pois indicam os parlamentares para as comissões, sendo um deputado e um suplente para ocupar as cadeiras. Para ser formado, é necessária a participação de oito deputados.
Com a maior bancada na Casa de Leis, o PSDB tem seis deputados: Mara Caseiro, Lia Nogueira, Paulo Corrêa, Jamilson Name, Zé Teixeira e João César Mattogrosso.
O MDB, PT e PL têm três deputados cada. Junior Mochi, Marcio Fernandes e Renato Câmara são emedebistas. Do PT: Amarildo Cruz, Pedro Kemp e José Orcírio Miranda, o Zeca do PT. Já do PL: Coronel David, Neno Razuk e João Henrique Catan.
Já o PP tem dois deputados: Gerson Claro, eleito presidente da Assembleia, e Londres Machado.
Os deputados solitários são: Antônio Vaz (Republicanos), Rinaldo Modesto (Podemos), Lídio Lopes (Patriota), Pedro Pedrossian Neto (PSD), Roberto Hashioka (União Brasil), Rafael Tavares (PRTB) e Lucas de Lima (PDT).
O deputado Coronel David (PL) começou a articular um bloco para indicação dos deputados às comissões. Ele conseguiu reunir alguns nomes, como Vaz, Tavares e Lucas de Lima. “Deixamos para formar o bloco na primeira sessão para não ter divergência. Acredito que formaremos um G9 ou G10”.
O deputado novato Pedrossian Neto, disse que deve fazer parte do bloco do MDB e PP. “A decisão é por conveniência em outra posição mais estratégica, mas isso será decidido semana que vem”.
Rinaldo Modesto declarou que ainda não definiu de qual bloco deve fazer parte. “Há uma grande parcela de partido que só tem um deputado, e para ter acesso às comissões é preciso estar vinculado a um bloco”.
Independente - João Henrique disse que não deve fazer parte de blocos, a não ser que o permita ser oposição. “Posso fazer parte de um bloco para somar, que deixe eu caminhar com independência. Já fui membro da CCJR e presidi a Comissão das Finanças e Orçamento. Se existir bloco nesse sentido, eu faria parte na composição”.