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Política

Bolsonaro quer anular nomeação de Marun para Itaipu Binacional

Michel Temer nomeou o ex-ministro para cargo de conselheiro, até 2020, com salário de R$ 27 mil

Silvia Frias | 02/01/2019 07:23
Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, durante entrevista (Foto: Saul Schramm/Arquivo)
Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, durante entrevista (Foto: Saul Schramm/Arquivo)

A nomeação do ex-ministro Carlos Marun (MDB-MS) ao conselho da Itaipu Binacional pode ser revertida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), que não teria gostado da decisão tomada pelo antecessor, Michel Temer (MDB), no apagar das luzes.

Segundo informação publicada pelo jornal Estadão, Bolsonaro manifestou sua contrariedade a interlocutores, já que a nomeação de Marun contraria a intenção de nomear técnicos também para cargos do segundo escalão. Se nomeação for mantida, o ex-ministro de Temer deve receber salário de R$ 27 mil para participar de reuniões bimestrais até 2020. O conselho tem seis representantes brasileiros e seis indicados pelo governo do Paraguai.

Ainda conforme a publicação, Marun foi avisado que sua nomeação pode ser anulada.Em vídeo divulgado no último dia do ano, o ex-ministro disse que a função teria papel importante em Mato Grosso do Sul, já que a empresa vai financiar ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta (Paraguai), fundamental para tirar do papel a rota bioceânica.

Da “tropa de choque” de Temer, ele foi nomeado ministro chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, pasta responsável pela articulação política, em 15 de dezembro de 2017. Para assumir, se licenciou do cargo de deputado federal.

No dia 28 de dezembro, Marun renunciou ao mandato de deputado federal, a qual teria direito até fevereiro de 2019 e também às funções nos diretórios do MDB, tanto estadual quanto nacional.

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