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Política

Câmara aprova data no calendário oficial e frente para defender Carnaval

Projetos da vereadora Luiza Ribeiro (PT) são para garantir mais recursos para o desfile anualmente

Por Caroline Maldonado | 05/09/2024 12:21
Desfile da escola Unidos da Vila Carvalho, em 2020 (Foto: Arquivo/Paulo Francis)
Desfile da escola Unidos da Vila Carvalho, em 2020 (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

Foram aprovados pelos vereadores, nesta quinta-feira (5), os projetos para incluir no calendário oficial de eventos do município de Campo Grande os desfiles das escolas de samba e criar a Frente Parlamentar em Defesa do Carnaval na Câmara Municipal. As propostas são da vereadora Luiza Ribeiro (PT). Foram aprovadas, também, outros dois projetos para denominar escola e criar sessão solene e medalha legislativa.

A vereadora havia tentado colocar os projetos sobre o Carnaval em votação na sessão passada, mas teve que apresentar uma emenda a pedido da procuradoria da Casa de Leis e, por isso, as propostas foram votadas hoje. Foi retirado do texto que somente a Lienca (Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande) poderia realizar os eventos.

A formalidade do texto não muda, na prática, a forma como o evento vem sendo realizado todos os anos e a aprovação dos projetos representa um avanço para o segmento, que movimentou R$ 22 milhões com os eventos neste ano, segundo o presidente da Lienca, Alan Catharinelli. O desfile ocorre sempre na Praça do Papa, na Vila Sobrinho.

“A gente está muito feliz, a contento isso aqui, porque é a nossa cultura sendo valorizada e até que, enfim, fica aqui aprovado para incluir no calendário oficial de eventos do município, porque o carnaval é o maior grande evento que ocorre logo após as festividades de final de ano”, disse Alan.

Os projetos foram aprovados em votação simbólica, sem votos contrários. Não houve resistência da bancada evangélica. Segundo Allan, os vereadores entenderam que os eventos são importantes para a cultura e o desenvolvimento econômico da cidade, já que o Carnaval gera emprego e renda o ano inteiro.

Cultura - Não foram votados os vetos da prefeita Adriane Lopes (PP) à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2025, como estava previsto. O presidente da câmara, vereador Carlos Augusto Borges, o “Carlão" (PSB), disse que os parlamentares querem mais tempo para discutir antes de votar.

Um dos vetos é para a destinação de 1,5% do orçamento para a cultura. Os vereadores podem manter o veto se verificarem que há uma previsão de percentual na LOA (Lei Orçamentária Anual), segundo Carlão.

O autor da emenda, vereador Ronilço Cruz, o “Guerreiro” (Podemos), no entanto, garantiu que vai tentar convencer os demais parlamentares a derrubarem o veto e manter a previsão de 1,5% para a cultura em 2025.

Pauta -  A Câmara aprovou, também, o projeto da vereadora Luiza que nomina “Professora Maria Ildonei de Lima Pedra” a Escola Municipal de Educação Infantil localizada no Residencial Oliveira. Foi aprovado ainda o projeto do vereador Carlos Augusto, que institui a sessão solene e medalha legislativa em comemoração ao “Dia do Vigilante”.

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