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Política

Certidão da Justiça Federal assegura viagem de Adalberto Siufi aos EUA

Zemil Rocha | 25/07/2013 14:09
Siufi agora tem dupla garantia judicial para viajar aos EUA (Foto: Arquivo)
Siufi agora tem dupla garantia judicial para viajar aos EUA (Foto: Arquivo)

Uma certidão da Justiça Federal garante a Adalberto Siufi, ex-diretor do Hospital do Câncer, a possibilidade de viajar para os Estados Unidos para visitar familiares e participara de um congresso médico, entre os dias 30 de julho e 13 de agosto, confirmando decisão da Justiça Estadual. “Consegui uma certidão da 5ª Vara Federal de que não existe restrição para ele viajar ao exterior”, informou esta tarde o advogado de Adalberto, Renê Siufi.

A juíza substituta Kelly Gaspar Duarte Neves havia autorizado Adalberto Siufi a deixar o país, liminarmente, em um processo penal que tramita na 4ª Vara Criminal de Campo Grande por crimes do sistema nacional de armas. Durante ações da operação Sangue Frio, em março, a Polícia Federal aprendeu armas na residência do médico e o prendeu em flagrante, mas o liberou após pagar fiança de R$ 30 mil.

O delegado Marcos André Araújo Damatto, da Polícia Federal, pediu à 5ª Vara da Justiça Federal que fosse decretada a proibição de Adalberto Siufi sair do País. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Câmara de Campo Grande reforçou esse pedido, alegando que iria requisitar novo depoimento do médico.

Em defesa de Adalberto Siufi, Renê entrou com pedido de certidão à Justiça Federal sobre a inexistência de impedimento para a viagem. “O Ministério Público Federal disse que não se opõe e eu consegui a certidão na 5ª Vara Federal”, explicou o advogado. “Ele vai voltar. Não vai fugir. Para entrar nos Estados Unidos tem que ter a passagem de volta”, reafirmou Renê Siufi. Em decorrência da viagem a CPI da Saúde da Assembleia que o ouviria no dia 1º de agosto transferiu a oitiva dele para o dia 13.

Adalberto Siufi é pivô do escândalo do monopólio privado do tratamento de câncer em Mato Grosso do Sul, tendo deixado o comando do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, na Capital, após a Operação “Sangue Frio” e denúncia do Ministério Público Estadual.

 

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