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Política

Com apenas parte do valor do 13º, prefeitura depende da venda da folha

O chefe do Executivo municipal evitou dizer quanto tem em caixa e comentou a diminuição de repasses dos governos estadual e federal

Mayara Bueno | 29/08/2017 13:20
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, PSD.
(Foto: André Bittar/Arquivo).
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, PSD. (Foto: André Bittar/Arquivo).

Embora já tenha parte do 13º salário dos 23 mil servidores municipais, a prefeitura de Campo Grande aguarda aumento nos repasses estaduais e federais, além da venda da folha de pagamento, que prevê arrecadação de R$ 50 milhões.

Conforme o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), existem verbas destinadas para o pagamento do 13º, mas que, somados, "ainda são poucos", isso há menos de quatro meses para o fim do ano. Ele evitou dizer quanto em dinheiro tem no caixa para este fim.

"Ainda é pouco. Nós vamos precisar da venda da folha para completar, se não vou ter que parcelar", disse. A expectativa é que a licitação para vender a folha saia em novembro.

Durante discurso na UBS (Unidade Básica de Saúde) 26 de Agosto, o prefeito comentou que o salário da prefeitura, ou seja, o que ela arrecada, tem sido cada vez menor.

Isso porque houve queda no repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), IPVA (Imposto sobre Propriedade Veicular). "O governo federal está diminuindo repasse. Governo estadual reduziu em quase R$ 56 milhões para 2018", citou.

Por outro lado, a arrecadação municipal, que é o IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbano) e ISS (Imposto sobre Serviço) aumentou em 17,7% e 12%. Ainda de acordo com o chefe do Executivo municipal, hoje, em caixa, a prefeitura tem R$ 86 milhões para pagar os servidores.

Até o quinto dia útil, o município precisa arrecadar R$ 21 milhões, para completar a folha mensal de R$ 107 milhões.

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