Com cinco candidatos a escolher, não teve como fugir da "colinha" na votação
Eleitores dizem que usar a "colinha" é precaução para não esquecer tantos números
Com cinco candidatos para votar nesse domingo, a dona de casa Rosilene Sousa Paixão, 42 anos, recorreu ao velho método da “colinha” para não esquecer os números dos escolhidos. “São muitos números para decorar, acho necessário”, disse.
Rosilene estava na fila da Escola Municipal Elizabel Maria Gomes Salles, no Bairro Santa Luzia, à espera da abertura da seção eleitoral. Por volta das 6h, pelo menos outras 10 pessoas também resolveram chegar cedo para não correr o risco da espera.
A dona de casa criticou outro velho hábito em eleições, o “derrame” de santinhos de candidatos, tática usada para tentar pegar algum eleitor que ainda não tenha decidido o voto. O entorno da escola escapou da tática, mas, no trajeto, Rosilene encontrou vários. “Acho que os candidatos desses santinhos tinham que ser multados”.
Na fila, também, estava o encarregado de obras Eneas da Silva Mendes, 42 anos, e a exemplo de Rosilene, também estava com a colinha na mão. “Já estou decidido”, disse, categórico. Mesmo que não tivesse levado o papel com os números, afirma que decorou todos. “Anotação é só para não esquecer mesmo”.
Nas eleições deste ano, são 639.873 eleitores aptos a votação em Campo Grande.