ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Política

Confederação divulga estudo para ‘desmistificar’ gastos com Câmaras

'Radiografia' dos legislativos municipais visa confrontar aumento na rejeição aos vereadores no País

Richelieu de Carlo | 29/09/2017 19:40

A CNM (Confederação Nacional de Municípios) publicou estudo para demonstrar que os gastos das prefeituras com as Câmaras Municipais não é “excessivo”. O levantamento aponta que em Mato Grosso do Sul a média dos salários de vereadores é de R$ 4,2 mil.

A “radiografia” dos legislativos municipais visa confrontar a ideia de que, segundo a Confederação de Municípios, há um aumento na rejeição aos vereadores, o que “não é saudável e não contribui para o bom andamento do Estado Democrático de Direito”.

A análise das médias salariais aferidas pela CNM, porém, só levou em conta municípios com até 20 mil habitantes, e foram enviadas mensagens aos prefeitos para responderem qual é o salário dos vereadores no presente mandato. Não foi especificado o período em que a pesquisa foi feita.

Das 46 cidades que se enquadram para participar da pesquisa em Mato Grosso do Sul, apenas três responderam, não foram informadas quais. Com isso, a média salarial dos vereadores no Estado acabou resultando em R$ 4,2 mil.
Campo Grande, com seus vereadores que recebem salários de R$ 15 mil, ficou fora do levantamento.

A pesquisa aponta que o gasto maior proporcionalmente se dá nas grandes cidades, que possuem maior número de vereadores, com câmaras municipais maiores e mais complexas. O que acaba não acontecendo em MS, onde a Capital, com população estimada de 874 mil pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), tem a maior bancada, com 29 parlamentares.

O estudo demonstra que a média de gasto das câmaras municipais é bem inferior aos limites determinados pela Constituição Federal, o que “desmistifica, um pouco, o senso comum de que custam muito”. Embora reconheça que há “excessos” a serem combatidos e corrigidos pelos órgãos fiscalizadores.

Nos siga no Google Notícias