Contrariando ordem nacional, PDT de MS decide ficar coligado à chapa tucana
Executiva nacional determinou que não haja apoio a candidatos ao Senado
Contrariando ordem expressa em convenção nacional em não apoiar candidatura majoritária que não seja para governador e vice-governador, o PDT definiu que permanece na coligação encabeçada pelo candidato ao Governo do Estado, Eduardo Riedel (PSDB) e pela deputada federal Tereza Cristina (PP) que postula uma vaga ao Senado.
Na última terça-feira (23) a executiva nacional da legenda, presidida por Carlos Lupi, enviou carta ao TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) endossando que o apoio só poderia ser ofertado aos nomes que concorrem para o Executivo estadual.
No entanto, depois de salientar que a questão deveria ser sanada de forma intrapartidária, o juiz eleitoral Juliano Tannus determinou que o PDT sul-mato-grossense decidisse dentro de 24 horas se permanecia na coligação tucana ou não.
Além disso, lembrou que, segundo as regras eleitorais, não é possível formar aliança somente com parte da chapa, sendo assim a candidatura de Tereza Cristina, que faz parte da coligação, também teria que ser reforçada pelos pedetistas.
Nos autos, a sigla informou, sem mais delongas, que segue na coligação Trabalhando Por Um Novo Fututo II "para governador, vice-governador, senador e suplentes".