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Política

Corrêa quer Assembleia mais transparente e moderna na sua gestão

Tucano foi eleito presidente da Assembleia para os próximos dois anos, tendo apoio de todas as bancadas do legislativo

Leonardo Rocha | 01/02/2019 13:31
Deputado Paulo Corrêa (PSDB) durante entrevista coletiva (Foto: Leonardo Rocha)
Deputado Paulo Corrêa (PSDB) durante entrevista coletiva (Foto: Leonardo Rocha)

O deputado Paulo Corrêa (PSDB), novo presidente da Assembleia, diz que sua gestão nos próximos dois anos tem como objetivo tornar o legislativo mais transparente e moderno, ampliando a participação popular no trabalho do dia a dia dos parlamentares, assim como na discussão de temas importantes, por meio de comissões, audiências públicas e reuniões.

Ele ressaltou que o desafio é melhorar este contato com a população, com ações que possam divulgar melhor o trabalho dos parlamentares. “Os deputados precisam do melhor ambiente, com a assessoria e estrutura adequada para trabalhar e propor suas ações de mandato, assim à população será mais bem atendida”.

Corrêa lembrou que nas últimas eleições foi apresentado o “desejo de mudança” e uma relação mais crítica e dinâmica da classe política, com a sociedade. “Assumo esta função (presidente) sabendo que além da experiência da vida parlamentar, precisamos de sabedoria e trabalho em conjunto, para termos resultados positivos”.

O tucano ponderou que a renovação na Assembleia, que teve apenas 13 deputados reeleitos, vai trazer “novas ideias” e uma dinâmica diferente para o legislativo. “Vai contribuir em termos de novos projetos e ações inovadoras. São novos deputados que irão vir para somar”.

Para ele, a relação e trabalho em conjunto entre os poderes, seja legislativo, executivo, Ministério Público e Poder Judiciário, são essenciais neste momento de mudanças na política e economia. “Precisamos aprofundar esta interação institucional, nas busca por pactos e consensos em benefício da cidadania”.

Paulo Corrêa foi eleito durante sessão extraordinária na Assembleia (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Paulo Corrêa foi eleito durante sessão extraordinária na Assembleia (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Desafios – Corrêa ponderou que os deputados devem ajudar na articulação de temas importantes a nível estadual, como nacional. Ele citou a importância da implantação da rota bioceânica, que vai colocar Mato Grosso do Sul mais perto do Oceano Pacífico, melhorando e o comércio da sua produção.

Também lembrou da busca por melhores condições do setor agropecuário, assim como para as finanças das prefeituras, que segundo o tucano, precisa de uma atenção maior no governo federal. “Não se pode ficar tanto tempo sem reajuste na tabela SUS, assim como ter mais recursos para hospitais de luxo, enquanto outros precisam de ajuda e aporte financeiro”.

Para o trabalho parlamentar disse que além da discussão e aprovação de leis, precisa buscar articulação para que elas sejam cumpridas. “Somos um estado potencialmente rico, com um agronegócio de vanguarda, patrimônio ambiental inestimável, com um local estratégico para relação com grandes mercados”. Ele disse que na função de presidente da Assembleia vai continuar em contato com o setor empresarial.

“Nossos municípios querem mais empregos, e sonham em trazer novas indústrias, o que podemos estudar é que cidades possuem potencial para receber determinados setores, assim potencializando estas oportunidades”.

História – Seguindo para o seu 7° mandato na Assembleia, Corrêa teve o apoio de 23 deputados para ser o novo presidente do legislativo. Ele conseguiu primeiro a indicação do PSDB, junto com o apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Logo obteve o aval das demais bancadas e blocos partidários.

No seu discurso após eleição, disse que seu “batismo de sangue” nas urnas ocorreu em 1997, quando assumiu pela primeira vez a cadeira na Assembleia, na época tinha ficado de suplente. Também citou a participação na CPI da Enersul e depois da JBS, onde nas duas ocasiões foi o presidente da comissão. “Conseguimos a devolução de recursos nos dois casos, hoje estão de volta estas denúncias de cobranças irregulares”.

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