Paulo Corrêa negocia apoio do MDB e "G5", que reúne três partidos
Deputado tem dia dedicado a reuniões para construir consenso e ser futuro presidente da Assembleia
O MDB e o G5, um grupo político que reúne cinco deputados eleitos, estão dispostos a entrar no projeto do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), que disputa a presidência da Assembleia Legislativa. Nesta quarta-feira (dia 5), o tucano divulgou que fará reuniões com representantes dos dois grupos para articular uma candidatura de consenso.
Na busca por apoio, Paulo Corrêa afirmou hoje que conquistou o apoio de Londres Machado (PSD), recordista com 12 mandatos e que retorna em 2019 à Assembleia, e se reúne no fim da manhã com três deputados do MDB: Renato Câmara, Márcio Fernandes e Eduardo Rocha.
Conforme Renato Câmara, o MDB está disposto a conversar com Paulo Corrêa e chegar a um acordo. Ele destaca que o partido busca espaço na Mesa Diretora e ressaltou que o candidato tem apoio do governo, que seguirá sob comando do reeleito Reinaldo Azambuja, também do PSDB. Câmara avalia que o mais indicado é chegar ao consenso na Assembleia.
Para 2019, os deputados eleitos do MDB se uniram a outros três parlamentares. O grupo dos seis também tem Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT) e Lídio Lopes (Patri). Desta forma, caso “conquiste” o MDB, Corrêa também deve ter o apoio de todo o grupo. Cabo Almi afirma que quer ouvir a proposta de Corrêa e o classifica como favorito.
Às 13h30, na sede do PSDB em Campo Grande, a reunião será com os políticos que se autointitulam G5. Esse grupo é formado por Herculano Borges (SD), Lucas de lima (SD), Evander Vendramini (PP), Gerson Claro (PP) e o coronel Carlos Alberto David dos Santos (PSL).
Para Borges, Paulo Corrêa ganha força por ser escolhido pelo PSDB, capacitado para o cargo e ter experiência na Assembleia Legislativa. O G5 almeja a primeira secretaria, responsável pelas finanças do Poder Legislativo.
Concorrentes – Nesta quarta-feira, Onevan de Matos anunciou que segue na disputa, apesar de a maioria dos parlamentares do PSDB ter “ungido” seu colega Paulo Corrêa. Dissidente, Onevan relatou sua insatisfação e que vai liderar uma chapa de oposição.
Corrêa avaliou que divergência é natural e que o colega do partido tem todo direito de buscar apoio.