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Política

Cota zero foi adiada para evitar “chuva de processos”, justifica Reinaldo

O chefe do Executivo estadual alega que como vários pacotes turísticos para a pesca nos rios de Mato Grosso do Sul já foram fechados para 2019, a proibição total do transporte de peixes geraria “insegurança jurídica”

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 08/02/2019 10:57
Da esquerda para a direita, o governador, o diretor do Imasul e o ex-senador Pedro Chaves (Foto: Leonardo Rocha)
Da esquerda para a direita, o governador, o diretor do Imasul e o ex-senador Pedro Chaves (Foto: Leonardo Rocha)

Em agenda pública nesta manhã no Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a falar da cota zero para o transporte de pescado retirado dos rios do Estado. Em outras palavras, o governador explicou que o adiamento da proibição vai evitar “chuva de processos”.

O chefe do Executivo estadual alega que como vários pacotes turísticos para a pesca nos rios de Mato Grosso do Sul já foram fechados para 2019, a proibição total do transporte de peixes geraria “insegurança jurídica”.

“Vamos fazer umas mudanças neste ano, principalmente na quantidade de peixe que pode ser transportado. Atualmente, são 10 kg mais um exemplar, mas vamos fazer uma redução nesta quantidade”, comentou sobre decreto que está sendo preparado para publicação na próxima semana.

Reinaldo explica que 2019 será um ano intermediário. “Já existe a consciência no setor, repovoar os rios e trazer mais turistas. A cota zero começa de forma irreversível em 2020. No futuro todos que comprarem pacotes saberão que é cota zero no Mato Grosso do Sul”.

Por fim, o governador disse que o decreto também trará mudanças nas regras dos tamanhos dos peixes que pode ser levados do Estado.

“Vamos aumentar o efetivo da PMA (Polícia Militar Ambiental) para melhorar a fiscalização. Existem pescadores com carteirinha de profissional e usam esporadicamente a carteirinha para pescar. Queremos coibir essa prática”, ressaltou.

Para completar, o presidente do Imasul, Ricardo Eboli, esclareceu outro ponto do decreto em fase final de redação. “Queremos direcionar os pescadores para os comuns e proteger os nobres”.

Segundo Eboni, o pacu, o dourado, o jaú e a cachara estão entre as espécies mais ameaçadas, por exemplo.

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