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Política

CPI da Saúde da Câmara usou só 10% do valor gasto pela da Assembleia

Josemil Arruda e Kleber Clajus | 19/12/2013 18:40
Flávio Cesar disse que indiciamentos devem ser pedidos pela CPI da Saúde (Foto: arquivo)
Flávio Cesar disse que indiciamentos devem ser pedidos pela CPI da Saúde (Foto: arquivo)

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Câmara de Campo Grande, vereador Flavio Cesar (PT do B), informou que o gasto total foi de R$ 35 mil durante os quase seis meses de trabalho, sem contar o recesso parlamentar de julho. A CPI foi implantada dia 10 de maio e deve terminar sua missão nesta quinta-feira (19), após apresentar o relatório final.

Esse gasto da CPI da Saúde da Câmara equivale a 10% do valor que sua congênere da Assembleia Legislativa consumiu em pouco mais de seis meses de trabalho. O gasto de R$ 350 mil da CPI presidida pelo deputado estadual Amarildo Cruz (PT) gerou muita polêmica. A abrangência, porém, é diferente, já que a primeira trabalhou apenas na Capital e a da Assembleia realizou audiências e diligências em 11 cidades do Estado.

Segundo Flávio Cesar, os gastos foram pequenos em razão de as equipes dos gabinetes dos vereadores terem ajudado no trabalho de investigação da CPI. Uma das despesas foi referente à contratação de consultoria técnica na área de oncologia-radioterapia, setor hospitalar em que se concentrou os levantamentos da comissão.

Indiciamentos – Diferentemente do que aconteceu na CPI das Saúde da Assembleia, há possibilidade da conduzida pelos vereadores da Capital pedir o indiciamento de pessoas envolvidas. Flavio Cesar admitiu essa possibilidade, mas preferiu não adiantar nomes até apresentar relatório final, previsto para amanhã, assim que encerrar segunda sessão extraordinária da Câmara que votará o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) do município para 2014.

A leitura do relatório final, segundo o presidente da CPI da Saúde, terá a duração de quatro a cinco horas. “O relatório é consistente, reflete os quase seis meses de trabalho que estivemos investigando o investimento de recursos no setor de radioterapia”, disse o vereador.

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