CPI dos Combustíveis quer convocar Agência de Metrologia e Sefaz
A CPI dos Combustíveis pretende convocar representantes da Agência Estadual de Metrologia e da Sefaz (Secretaria de Estado da Fazenda), para repassar informações e dados sobre os preços cobrados em Mato Grosso do Sul, assim como a fiscalização nas empresas que comercializam o produto.
O novo presidente da CPI, o deputado Beto Pereira (PSDB), explicou que quando assumiu o comando da comissão parlamentar, tomou conhecimento das informações coletadas, assim como os documentos que foram solicitados por meio de ofícios. "Estamos aguardando estes dados, que vão ser anexados e estudados pela comissão".
Ele também ponderou que a fase de depoimentos terá representantes da Sefaz, para repassar informações e dados sobre o processo de compra e venda de combustíveis, da refinaria, até chegar ao consumidor. Esta pasta faz o controle dos preços cobrados e comercializados no Estado.
Outra preocupação é em relação a fiscalização dos postos de combustíveis, em relação a prestação do serviço. "Quem analisa e verifica se a quantidade de combustível vendida, corresponde ao que foi comprado, é o Inmetro, gostaríamos de saber se este serviço é feito no Estado", disse o presidente.
A CPI dos Combustíveis quer apurar se existem irregularidades nos preços cobrados em Mato Grosso do Sul, principalmente se existe a prática de cartel ou dumping, quando uma empresa coloca preços abaixo do mercado, apenas para derrubar a concorrência. Outra questão é sobre a diferença entre o preço cobrado na Capital e no interior.